https://noticiabrasil.net.br/20230202/cerebro-de-peixe-fossilizado-de-319-milhoes-de-anos-pode-mudar-evolucao-de-vertebrados-fotos-27348170.html
Cérebro de peixe fossilizado de 319 milhões de anos pode mudar evolução de vertebrados (FOTOS)
Cérebro de peixe fossilizado de 319 milhões de anos pode mudar evolução de vertebrados (FOTOS)
Sputnik Brasil
Uma tomografia computadorizada do crânio de um peixe de 319 milhões de anos revelou o cérebro mais antigo e preservado de um animal com espinha dorsal. 02.02.2023, Sputnik Brasil
2023-02-02T10:05-0300
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O animal foi retirado de uma mina de carvão no Reino Unido há mais de um século, segundo a revista Nature.De acordo com os pesquisadores da Universidade de Michigan, o cérebro e os nervos cranianos medem cerca de 2,5 centímetros de comprimento e pertencem a um peixe extinto do tamanho de uma guelra azul.A descoberta fornece informações sobre a preservação de partes moles em fósseis de animais vertebrados, já que a maioria dos fósseis foi formada por partes como ossos, dentes e conchas.O cérebro estudado pertence ao peixe primitivo Coccocephalus wildi, que tinha o tamanho de um lambari e provavelmente se alimentava de pequenos crustáceos, insetos aquáticos e cefalópodes.O paleontólogo Matt Friedman afirmou que a espécie faz parte do grupo dos peixes de nadadeiras raiadas, que são os principais peixes vivos hoje, com espinha dorsal e barbatanas sustentadas por hastes ósseas, chamadas raios.O autor principal do estudo, Rodrigo Figueroa, da Universidade de Michigan, afirmou que o fóssil superficialmente inexpressivo e pequeno "não apenas mostra o exemplo mais antigo de um cérebro de vertebrado fossilizado, como mostra muito sobre a evolução do cérebro".Suspeita-se que, quando o peixe morreu, ele tenha sido rapidamente soterrado em sedimentos com pouco oxigênio presente, o que pode ter retardado a decomposição das partes moles do corpo.
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Uma tomografia computadorizada do crânio de um peixe de 319 milhões de anos revelou o cérebro mais antigo e preservado de um animal com espinha dorsal.
O animal foi retirado de uma mina de carvão no Reino Unido há mais de um século,
segundo a revista Nature.
De acordo com os pesquisadores da Universidade de Michigan, o cérebro e os nervos cranianos medem cerca de 2,5 centímetros de comprimento e pertencem a um
peixe extinto do tamanho de uma guelra azul.
A descoberta fornece informações sobre a preservação de partes moles em fósseis de animais vertebrados, já que a maioria dos fósseis foi formada por partes como
ossos, dentes e conchas.
O cérebro estudado pertence ao peixe primitivo Coccocephalus wildi, que tinha o tamanho de um lambari e provavelmente se alimentava de pequenos crustáceos, insetos aquáticos e cefalópodes.
O paleontólogo Matt Friedman afirmou que a espécie faz parte do grupo dos
peixes de nadadeiras raiadas, que são os principais peixes vivos hoje, com espinha dorsal e barbatanas sustentadas por hastes ósseas, chamadas raios.
O autor principal do estudo, Rodrigo Figueroa, da Universidade de Michigan, afirmou que o fóssil superficialmente inexpressivo e pequeno "não apenas mostra o exemplo mais antigo de um cérebro de vertebrado fossilizado, como mostra muito sobre a evolução do cérebro".
Suspeita-se que, quando o peixe morreu, ele tenha sido rapidamente soterrado em sedimentos com pouco oxigênio presente, o que pode ter retardado a decomposição das partes moles do corpo.