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Trump Jr. incita americanos a destruírem balão chinês já que Joe Biden 'é fraco demais' para isso

© AP Photo / John RaouxDonald Trump Jr., fala na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) nos EU, 26 de fevereiro de 2021, em Orlando, Flórida
Donald Trump Jr., fala na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) nos EU, 26 de fevereiro de 2021, em Orlando, Flórida  - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2023
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Filho do ex-presidente diz que Estados Unidos estão mostrando sua fraqueza "dia após dia" para o "resto do mundo ocidental", já que com certeza os chineses não ficariam de braços cruzados se vissem um balão norte-americano.
Nesta sexta-feira (3), Donald Trump Jr., filho do ex-presidente Donald Trump, propôs que os moradores de Montana, estado norte-americano onde foi avistado o balão chinês, fizessem justiça com suas próprias mãos "se Joe Biden e o governo são fracos demais para isso".

"Se Joe Biden e seu governo são fracos demais para fazer o óbvio e derrubar um balão de vigilância inimigo, talvez devêssemos deixar o bom povo de Montana fazer o que querem... Imagino que eles tenham a capacidade e a determinação de fazer tudo sozinhos", disse Trump Jr em uma postagem em seu Twitter.

O filho do ex-presidente ainda completou suas declarações afirmando que, com a decisão de não abater o balão "estamos [ os EUA] mostrando nossa fraqueza dia após dia e, infelizmente, para o resto do mundo ocidental, isso é contagioso".
O Pentágono anunciou ontem (2) que estava monitorando um balão espião chinês que percorria seu espaço aéreo, mas decidiu não abater o balão, que estava potencialmente sobrevoando locais sensíveis, por medo de ferir pessoas no solo.
A bandeira dos Estados Unidos - Sputnik Brasil, 1920, 03.02.2023
Panorama internacional
Incidente com balão espião pode afetar a organização da defesa aérea nos EUA, diz especialista
Nesta sexta-feira (3), a China reivindicou o balão como sendo seu, mas disse que o dirigível faz parte de um aparato para medir questões climáticas, e pediu calma diante das apurações, uma vez que Pequim "respeita o espaço aéreo soberano dos países", conforme noticiado.
Após o ocorrido, o secretário de Estado, Antony Blinken, adiou sua viagem à China, para qual embarcaria hoje, com a Casa Branca alegando que "a presença deste balão em nosso espaço aéreo é uma clara violação de nossa soberania e do direito internacional. É inaceitável que isso tenha ocorrido".
A ida do diplomata a Pequim foi definida para ser a visita mais importante dos EUA à China em cinco anos.
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