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Temendo a China, EUA poderiam instalar mísseis de alcance intermediário no Japão
Temendo a China, EUA poderiam instalar mísseis de alcance intermediário no Japão
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O governo do país asiático está discutindo a introdução de mísseis de alcance intermediário norte-americanos após a saída em 2019 de Washington do Tratado de... 05.02.2023, Sputnik Brasil
2023-02-05T15:22-0300
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Os EUA querem implantar mísseis de médio alcance no Japão para assegurar um equilíbrio de poder com a China na região, informa no sábado (4) o jornal japonês Sankei Shimbun.De acordo com fontes nos dois países, os EUA solicitaram tal cooperação às Força de Autodefesa do Japão há vários anos, com Tóquio aparentemente estando disposta a negociar um possível acordo sobre o assunto.Os EUA não possuíam mísseis de lançamento terrestre de alcance intermediário com alcance de 500 a 5.500 quilômetros sob o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês) que assinaram com a URSS em 1987. Além disso, os EUA acreditaram que a China possuía mais de 1.250 mísseis terrestres de alcance intermediário, criando uma "lacuna de mísseis" entre Washington e Pequim, observa o Sankei Shimbun.Entretanto, o INF expirou em agosto de 2019, e desde então o Exército dos EUA tem desenvolvido mísseis de médio alcance. Espera-se que em 2023 sejam implantados exemplares com um alcance de mais de 2.700 km, mísseis de superfície para navio Type 12, com um alcance de mais de 1.000 quilômetros, e também cerca de 100 mísseis Tomahawk, com um alcance de mais de 1.600 km, em 2026.Esses últimos são para contrariar o sistema de armas anti-acesso/negação da área da China, detalha o jornal.As localizações dos armamentos ainda não foram decididas, mas um funcionário do governo japonês disse que é provável que considere Kyushu, a terceira maior ilha do Japão, entre outras áreas.Os Três Documentos de Segurança do governo japonês publicados no final de 2022 visam estabelecer um "novo equilíbrio" em cooperação com os EUA e outros países, melhorar o equilíbrio estratégico no Leste da Ásia, incluindo mísseis de médio alcance, e dissuadir a China do uso da força.
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Temendo a China, EUA poderiam instalar mísseis de alcance intermediário no Japão
O governo do país asiático está discutindo a introdução de mísseis de alcance intermediário norte-americanos após a saída em 2019 de Washington do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, relata mídia japonesa.
Os EUA querem implantar mísseis de médio alcance no Japão para assegurar um equilíbrio de poder com a China na região,
informa no sábado (4) o jornal japonês Sankei Shimbun.
De acordo com fontes nos dois países, os EUA solicitaram tal cooperação às Força de Autodefesa do Japão há vários anos, com Tóquio aparentemente estando disposta a negociar um possível acordo sobre o assunto.
Os EUA não possuíam mísseis de lançamento terrestre de alcance intermediário com alcance de 500 a 5.500 quilômetros sob o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês) que assinaram com a URSS em 1987. Além disso,
os EUA acreditaram que a China possuía mais de 1.250 mísseis terrestres de alcance intermediário, criando uma "lacuna de mísseis" entre Washington e Pequim, observa o Sankei Shimbun.
Entretanto, o INF expirou em agosto de 2019, e desde então o Exército dos EUA tem desenvolvido mísseis de médio alcance. Espera-se que em 2023 sejam implantados exemplares com um alcance de mais de 2.700 km,
mísseis de superfície para navio Type 12, com um alcance de mais de 1.000 quilômetros, e também cerca de 100 mísseis Tomahawk, com um alcance de mais de 1.600 km, em 2026.
As localizações dos armamentos ainda não foram decididas, mas um funcionário do governo japonês disse que é provável que considere Kyushu, a terceira maior ilha do Japão, entre outras áreas.
Os Três Documentos de Segurança do governo japonês
publicados no final de 2022 visam estabelecer um "novo equilíbrio" em cooperação com os EUA e outros países, melhorar o equilíbrio estratégico no Leste da Ásia, incluindo mísseis de médio alcance, e dissuadir a China do uso da força.