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Vice-chanceler russo: EUA fazem o que querem com seus compromissos do Tratado START

© Sputnik / Vladimir TrefilovVice-chanceler russo Sergei Ryabkov durante briefing sobre o controle de armas e questões de estabilidade estratégica no centro de imprensa da agência Rossiya Segodnya, Moscou, 10 de dezembro de 2021
Vice-chanceler russo Sergei Ryabkov durante briefing sobre o controle de armas e questões de estabilidade estratégica no centro de imprensa da agência Rossiya Segodnya, Moscou, 10 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 06.02.2023
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Os Estados Unidos fazem o que querem com seus compromissos do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Novo START), declarou o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, afirmando que uma série de acordos foi de fato negada pelos EUA muito antes do início da operação especial na Ucrânia.
"[...] Se você ler atentamente o preâmbulo do tratado, verá nele uma série de disposições que vão desde a indivisibilidade da segurança, o registro da intenção de realizar negócios em parceria e a fixação da relação entre armas estratégicas ofensivas e defensivas estratégicas. Todas essas disposições, antes do início da operação militar especial, tornaram-se, em geral, objeto de negação de fato pelo lado americano em vista da política que Washington perseguiu contra a Rússia nos últimos anos", disse o diplomata aos jornalistas.
Segundo o vice-chanceler, Washington está desviando a atenção de uma grande coisa para outra, acusando a Rússia de ignorar as suas obrigações no âmbito do Novo START.

"Como sempre, Washington está desviando a atenção de uma grande coisa para outra, acusando-nos agora de negligenciar as obrigações no âmbito do Novo START. Mas não estamos abandonando o tratado, estamos empenhados nele, estamos respeitando plenamente as disposições centrais do tratado relativas aos limites numéricos de mísseis e ogivas. Sempre o fizemos e continuaremos a fazê-lo", enfatizou Ryabkov.

Ele mencionou também que o trabalho sobre outras disposições do tratado está funcionando.
"Continuamos o trabalho sobre outras disposições do tratado, incluindo a disposição sobre intercâmbio de informações no seu âmbito. Esperamos que passos semelhantes continuem sendo dados pelo lado americano, demonstrando na prática que os Estados Unidos estão prontos para aderir a este documento", destacou o diplomata.
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