https://noticiabrasil.net.br/20230207/apos-criticas-de-lula-banco-central-volta-atras-e-produz-ata-do-copom-mais-amigavel-com-haddad-27452059.html
Após críticas de Lula, Banco Central volta atrás e produz ata do Copom mais 'amigável' com Haddad
Após críticas de Lula, Banco Central volta atrás e produz ata do Copom mais 'amigável' com Haddad
Sputnik Brasil
Em meio ao clima tenso entre governo e BC, comunicado do Copom dessa semana veio com tom mais harmonioso, levando em consideração políticas do Ministério da... 07.02.2023, Sputnik Brasil
2023-02-07T11:43-0300
2023-02-07T11:43-0300
2023-02-07T11:43-0300
notícias do brasil
banco central
copom
economia
fernando haddad
ministério da fazenda
governo lula
bolsonarismo
resistência
taxa básica de juros
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/02/07/27452610_0:0:3182:1790_1920x0_80_0_0_ccdac1e35d224b69c4be96864637f43e.jpg
Na semana passada, o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, deixou publicamente clara sua insatisfação com a resistência adotada pelo Banco Central em relação às diretrizes do Ministério da Fazenda. Lula chegou a falar em traição e se referiu ao chefe do BC, Roberto Campos, como "aquele cidadão", o que demonstrou sua irritação com a resistência encontrada dentro da instituição financeira.Porém, o reconhecimento do Comitê de Política Monetária (Copom), em ata divulgada nesta terça-feira (7) pelo BC, de que o pacote fiscal do governo atenuaria estímulos fiscais sobre demanda foi bem recebida por integrantes da equipe econômica do ministro Fernando Haddad.Após a divulgação, Haddad disse que o comunicado de hoje (7) foi mais "analítico" e "amigável", de acordo com o G1.O Copom é um órgão constituído no âmbito do Banco Central do Brasil em 20 de junho de 1996, com as finalidades de estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa básica de juros.Na segunda-feira (6), Lula afirmou que a taxa de juros aplicada pelo BC era uma vergonha: "É só ver a carta do Copom para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira", disse o mandatário.De acordo com a mídia, na ata do órgão, o BC avaliou que a execução do pacote fiscal do ministro Haddad, anunciado em janeiro, com foco principalmente na alta da arrecadação, "atenuaria os estímulos fiscais sobre a demanda, reduzindo o risco de alta sobre a inflação".Apesar de uma referência mais clara ao pacote para as contas públicas, o BC observou que "será importante acompanhar os desafios na sua implementação" pelo governo. As medidas ainda precisam ser confirmadas pelo Congresso Nacional.Esse é mais um capítulo do ambiente de tensões existente entre o governo atual e o Banco Central autônomo chefiado por Roberto Campos, que foi indicado pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro, tem mandato fixo até o fim de 2024.Segundo a jornalista Andréia Sadi, Campos Neto é visto como um potencial candidato à presidência da República pelo campo bolsonarista. Chegou até a ser ventilada uma articulação política no Senado para revogar a autonomia do BC, ou até exonerar Campos Neto.Entretanto, para o governo Lula, se o presidente eleger o chefe do BC como seu rival e passar "22 meses batendo boca com ele", pode acabar o elencando, com força, como um personagem para a eleição presidencial, relata Sadi.
https://noticiabrasil.net.br/20220202/banco-central-eleva-selic-para-1075-maior-patamar-em-mais-de-4-anos-21253418.html
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/02/07/27452610_350:0:3081:2048_1920x0_80_0_0_08da6cfd4723ca4874e3ee5ea260048f.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
banco central, copom, economia, fernando haddad, ministério da fazenda, governo lula, bolsonarismo, resistência, taxa básica de juros
banco central, copom, economia, fernando haddad, ministério da fazenda, governo lula, bolsonarismo, resistência, taxa básica de juros
Após críticas de Lula, Banco Central volta atrás e produz ata do Copom mais 'amigável' com Haddad
Em meio ao clima tenso entre governo e BC, comunicado do Copom dessa semana veio com tom mais harmonioso, levando em consideração políticas do Ministério da Fazenda. Segundo a pasta, Haddad quer divulgar nova regra para contas públicas até abril.
Na semana passada, o presidente,
Luiz Inácio Lula da Silva,
deixou publicamente clara sua insatisfação com a resistência adotada pelo Banco Central em relação às diretrizes do Ministério da Fazenda. Lula
chegou a falar em traição e se referiu ao chefe do BC,
Roberto Campos, como "
aquele cidadão", o que demonstrou sua irritação com a resistência encontrada dentro da instituição financeira.
Porém, o reconhecimento do Comitê de Política Monetária (Copom), em ata divulgada nesta terça-feira (7) pelo BC, de que o pacote fiscal do governo atenuaria estímulos fiscais sobre demanda foi bem recebida por integrantes da equipe econômica do ministro Fernando Haddad.
Após a divulgação, Haddad disse que o comunicado de hoje (7) foi mais "analítico" e "amigável", de
acordo com o G1.
"Veio melhor que o comunicado [do Copom, divulgado na semana passada]. Mais extensa, analítica, colocando pontos importantes sobre o trabalho do Ministério da Fazenda. É uma ata mais amigável em relação aos próximos passos que precisam ser tomados", afirmou o ministro citado pela mídia.
O Copom é um órgão constituído no âmbito do Banco Central do Brasil em 20 de junho de 1996, com as finalidades de estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa básica de juros.
Na segunda-feira (6), Lula afirmou que a taxa de juros aplicada pelo BC era uma vergonha: "É só ver a carta do Copom para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira", disse o mandatário.

2 de fevereiro 2022, 19:48
De acordo com a mídia, na ata do órgão, o BC avaliou que a execução do pacote fiscal do ministro Haddad, anunciado em janeiro, com foco principalmente na alta da arrecadação, "atenuaria os estímulos fiscais sobre a demanda, reduzindo o risco de alta sobre a inflação".
Apesar de uma referência mais clara ao pacote para as contas públicas, o BC observou que "será
importante acompanhar os desafios na sua implementação" pelo governo. As medidas ainda precisam ser confirmadas pelo Congresso Nacional.
Esse é mais um capítulo do
ambiente de tensões existente entre o governo atual e o Banco Central
autônomo chefiado por
Roberto Campos, que foi indicado pelo ex-presidente,
Jair Bolsonaro, tem mandato fixo até o fim de 2024.
Segundo a jornalista Andréia Sadi, Campos Neto é visto como um potencial candidato à presidência da República pelo campo bolsonarista. Chegou até a ser ventilada uma articulação política no Senado para revogar a autonomia do BC, ou até exonerar Campos Neto.
Entretanto, para o governo Lula, se o presidente eleger o chefe do BC como seu rival e passar "
22 meses batendo boca com ele", pode acabar o elencando, com força, como um personagem para a eleição presidencial,
relata Sadi.