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Ministro das Finanças da Alemanha soa alarme por déficit comercial crescente com a China

© AP Photo / Jason LeeGuarda junto de bandeiras da China e da Alemanha durante encontro entre Xi Jinping, presidente chinês, e Angela Merkel, chanceler alemã (ambos fora da foto), no Grande Salão do Povo, Pequim, China, 24 de maio de 2018
Guarda junto de bandeiras da China e da Alemanha durante encontro entre Xi Jinping, presidente chinês, e Angela Merkel, chanceler alemã (ambos fora da foto), no Grande Salão do Povo, Pequim, China, 24 de maio de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 11.02.2023
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O alto responsável alemão apontou como um problema o desempenho comercial da Alemanha com a China e fez uma proposta que vê como resolvendo o problema.
Christian Lindner, ministro das Finanças da Alemanha, demonstrou na sexta-feira (11) preocupação sobre a crescente dependência do país em relação às importações chinesas, recomendando que Berlim revisse sua política de comércio exterior.
"Um desenvolvimento perigoso: o déficit comercial da Alemanha com a China mais do que dobrou em 2022. Deveríamos aprender com a experiência com a Rússia", disse na sexta-feira (10) no Twitter o ministro.
Ele propôs que, em vez de ficar mais dependente de Pequim, Berlim deveria "rever urgentemente isto e optar por mais livre comércio com parceiros que compartilham nossos valores".
Em 2022 a China foi o maior parceiro comercial da Alemanha pelo sétimo ano consecutivo, com o comércio atingindo € 297,9 bilhões (R$ 1,66 trilhão). As exportações de mercadorias da China para a Alemanha nesse ano atingiram € 191,1 bilhões (R$ 1,06 trilhão).
Em 14 de novembro de 2022 Olaf Scholz, chanceler da Alemanha, garantiu que os planos de Berlim de diversificar o comércio do país não significavam um desacoplamento da China. No mesmo mês o governo alemão limitou o investimento chinês em "infraestrutura crítica" do porto de Hamburgo, com Andreas Audretsch, legislador sênior do parceiro de coalizão de Scholz, o Partido Verde, dizendo que "a Alemanha não pode mais ser ingênua ao lidar com autocracias".
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