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Milhares de israelenses protestam contra reforma no judiciário proposta pelo governo Netanyahu

© AP Photo / Ohad ZwigenbergIsraelenses protestam contra os planos do novo governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de reformar o sistema judicial. Jerusalém, 9 de fevereiro de 2023
Israelenses protestam contra os planos do novo governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, de reformar o sistema judicial. Jerusalém, 9 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 12.02.2023
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Segundo a mídia israelense, onda de protestos contra pacote de reforma que aumenta o poder do governo sobre o judiciário levou mais de 80 mil pessoas às ruas no sábado (11).
Mais de 80 mil israelenses participaram de manifestações no sábado (11) contra a proposta de reforma no judiciário traçada pelo governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. Segundo informou a mídia israelense, os protestos entram na sexta semana e a onda de manifestações vem crescendo.
Em 4 de janeiro, o ministro da Justiça de Israel, Yariv Levin, lançou um pacote de reforma para o sistema judiciário que limitaria a autoridade da suprema corte, dando ao gabinete controle sobre a seleção de novos juízes, além de permitir que o Parlamento do país, o Knesset, anulasse decisões do tribunal com maioria absoluta, entre outros pontos. A reforma proposta gerou críticas públicas e uma onda de protestos.
Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, durante briefing em Moscou, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 01.02.2023
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No sábado, mais de 80 mil pessoas participaram dos atos em protesto contra a reforma proposta, informou o jornal Haaretz. Somente em Tel Aviv, cerca de 50 mil manifestantes participaram dos atos. Alguns dos manifestantes pediam a renúncia de Netanyahu.

Em Jerusalém, cerca de 7 mil pessoas protestaram do lado de fora da casa do presidente israelense, Isaac Herzog, e depois marcharam para a casa de Netanyahu, que foi bloqueada pela polícia.

Manifestações também foram realizadas em outras cidades israelenses no sábado, incluindo Haifa, Beer Sheva, Ashdod e Beit Shemesh.
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