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Analista: eleitores em Berlim estão insatisfeitos com falta de independência da política de Scholz

© AFP 2023 / ODD ANDERSENOlaf Scholz acena no palco na sede do Partido Social-Democrata (SPD) após as eleições gerais alemãs, em 26 de setembro
Olaf Scholz acena no palco na sede do Partido Social-Democrata (SPD) após as eleições gerais alemãs, em 26 de setembro - Sputnik Brasil, 1920, 13.02.2023
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O resultado recorde do partido do chanceler alemão Olaf Scholz, o Partido Social-Democrata, nas eleições para o parlamento de Berlim refletiu a insatisfação dos eleitores com a dependência do político dos Estados Unidos, disse Aleksandr Kamkin à Sputnik.
De acordo com as últimas pesquisas, a União Democrata Cristã (CDU) da oposição, que recebeu 28,2% dos votos, vence as eleições repetidas em Berlim, o SPD no poder – em segundo lugar com 18,4%, mostrou o pior resultado em muitos anos e perdeu 3% dos votos em comparação com as eleições anteriores. A terceira força é o Partido Verde, que o SPD ultrapassou por apenas algumas centenas de votos.

"Um resultado recorde, na minha opinião, é evidência do declínio na popularidade dos social-democratas. Mas, por trás disso, está principalmente a dependência óbvia do próprio Scholz e da classe política alemã como um todo."

Na verdade, ele admitiu ser dependente dos americanos quando justificou o fornecimento de tanques Leopard [à Ucrânia]. Seu curso desprovido de independência não agrada eleitores. Além da insatisfação em massa com o aumento dos padrões de custo de vida e o declínio dos padrões sociais", disse Aleksandr Kamkin, pesquisador sênior do Instituto de Economia Mundial e Relações Internacionais (IMEMO), Academia de Ciências da Rússia, em uma entrevista à agência.
Essa indecisão do político é percebida pelos eleitores como falta de independência política, "nem peixe nem carne", acredita Kamkin. A fim de preservar a face política do partido, seria lógico dissolver a coalizão "e declarar que a Alemanha não quer participar da escalada do conflito na Ucrânia, para o qual o país é empurrado por aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN]". "Mas tenho medo que lhe falte a coragem política", apontou o especialista.
Guarda junto de bandeiras da China e da Alemanha durante encontro entre Xi Jinping, presidente chinês, e Angela Merkel, chanceler alemã (ambos fora da foto), no Grande Salão do Povo, Pequim, China, 24 de maio de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 11.02.2023
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