Procedimento eleitoral da OTAN para secretário-geral é 'o mais opaco', diz mídia
© AP Photo / Markus SchreiberO secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, é fotografado no Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, 18 de janeiro de 2023
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Um diplomata europeu chamou o processo eleitoral para secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), depois do fim do mandato de Jens Stoltenberg, de "eleição mais opaca", informou a revista estadunidense Foreign Policy.
Nota-se que o procedimento para selecionar o secretário-geral é uma consulta entre os Estados-membros da aliança. Supostamente, a decisão deve ser baseada em um acordo entre todos os membros, mas na realidade são os EUA, a Alemanha, a França e o Reino Unido os países com maior influência.
Entre os possíveis candidatos, segundo observa a revista, os mais discutidos são o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, a vice-primeira-ministra canadense, Christia Freeland, que, de acordo com a publicação, é apoiada por Washington, e a primeira-ministra estoniana, Kaija Kallas. Os candidatos da Eslováquia, Croácia, Lituânia, Reino Unido e outros Estados também estão sendo discutidos.
Stoltenberg deveria ter se aposentado em 1º de outubro do ano passado, mas em março os líderes da aliança decidiram na cúpula estender o mandato dele até 30 de setembro de 2023. O Politico relatou em 2021, citando fontes, que três mulheres políticas do Leste Europeu seriam prováveis candidatas a serem o próximo secretário-geral da OTAN: as ex-presidentes croata e lituana Kolinda Grabar-Kitarovic e Dalia Grybauskaite, respectivamente, bem como a ex-líder estoniana, Kersti Kaljulaid.