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Israel desdenha de critica dos EUA e Europa sobre legalização de assentamentos: 'Queremos mais'
Israel desdenha de critica dos EUA e Europa sobre legalização de assentamentos: 'Queremos mais'
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Os comentários do ministro da Segurança Nacional israelense vão contra os apelos internacionais para uma redução da tensão entre o Estado judeu e os... 14.02.2023, Sputnik Brasil
2023-02-14T15:17-0300
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Nesta terça-feira (14), os ministros das Relações Exteriores dos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Itália emitiram uma declaração conjunta condenando Tel Aviv por conceder autorização retroativa a nove postos avançados de colonos judeus na Cisjordânia ocupada e o anunciou de construção em massa de novas casas em assentamentos estabelecidos.Entretanto, segundo o The Times of Israel, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, respondeu com desdém à declaração conjunta e disse querer muito mais postos legalizados.O ministro, mencionado pela mídia como sendo de extrema direita, também está no centro de discussões de organismos internacionais após dizer que pretende flexibilizar leis para que civis israelenses tenham acesso mais fácil a armas.No último dia 4, as Nações Unidas criticou as medidas recentes tomadas pelo governo israelense e afirmou que as mesmas estão apenas "alimentando mais violações e abusos da lei de direitos humanos".No começo de janeiro, durante Conselho de Segurança da ONU, Moscou criticou os Estados Unidos por sua falta de esforços para buscar a paz entre Israel e Palestina, conforme noticiado.
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Israel desdenha de critica dos EUA e Europa sobre legalização de assentamentos: 'Queremos mais'
15:17 14.02.2023 (atualizado: 18:07 14.02.2023) Os comentários do ministro da Segurança Nacional israelense vão contra os apelos internacionais para uma redução da tensão entre o Estado judeu e os palestinos, após meses de violência na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém.
Nesta terça-feira (14), os ministros das Relações Exteriores dos
Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Itália emitiram uma declaração conjunta condenando Tel Aviv por
conceder autorização retroativa a nove postos avançados de colonos judeus na Cisjordânia ocupada e o anunciou de
construção em massa de novas casas em assentamentos estabelecidos.
"Nos opomos fortemente a ações unilaterais que servirão apenas para exacerbar as tensões entre israelenses e palestinos e minar os esforços para alcançar uma solução negociada de dois Estados", disseram as nações em comunicado, acrescentando que estavam "profundamente preocupados" com a ação.
Entretanto,
segundo o The Times of Israel, o ministro da Segurança Nacional,
Itamar Ben Gvir, respondeu com desdém à declaração conjunta e disse
querer muito mais postos legalizados.
"Parem de se preocupar. Este é o nosso objetivo, esta é a nossa posição. Nove [postos avançados] é bom, mas não é suficiente. Queremos muito mais [...] A terra de Israel pertence ao povo de Israel", afirmou Bem Gvir citado pela mídia.
O ministro, mencionado pela mídia como sendo de extrema direita, também está no centro de discussões de organismos internacionais
após dizer que pretende flexibilizar leis para que civis israelenses
tenham acesso mais fácil a armas.
No último dia 4, as Nações Unidas criticou as medidas recentes tomadas pelo governo israelense e afirmou que as mesmas estão apenas "alimentando mais violações e abusos da lei de direitos humanos".
4 de fevereiro 2023, 14:15
No começo de janeiro, durante Conselho de Segurança da ONU,
Moscou criticou os Estados Unidos por sua falta de esforços para buscar a paz entre Israel e Palestina,
conforme noticiado.