Parlamento russo pede para câmaras de outros países exigirem dos EUA dados sobre biolaboratórios
© Sputnik / Serviço de imprensa do Conselho da Federação da RússiaSenadores durante assinatura de acordos de cooperação com as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, Conselho da Federação, Moscou, Rússia, 22 de fevereiro de 2022
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Os parlamentos de todo o mundo devem pedir dados do Congresso dos Estados Unidos sobre as operações dos biolaboratórios norte-americanos em outros países, diz um apelo da Duma de Estado e do Conselho da Federação (câmaras baixa e alta do parlamento russo, respectivamente), aprovado pelos senadores na quarta-feira (15).
"A Assembleia Federal da Rússia declara que os parlamentos dos países do mundo podem e devem insistir para que o Congresso dos EUA torne públicas todas as informações sobre os projetos de aplicações militares realizados pelo Departamento de Defesa dos EUA sob a cobertura de 'atividades médicas e biológicas' que violam a Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, da Produção e do Armazenamento de Armas Bacteriológicas (Biológicas) ou Tóxicas e sobre a Sua Destruição", diz o documento.
Na opinião dos parlamentares russos, é necessário também propor aos legisladores de outros países a solicitação de informações à liderança de seus Estados sobre a presença de atividades biomilitares dos EUA em seus territórios.
"Isto permitirá revelar o verdadeiro conteúdo dos projetos biomédicos implementados pelos EUA e evitar ameaças biomilitares escondidas e consequências catastróficas para a vida e a saúde humana", dizem os autores do apelo.
Os legisladores russos observaram que nos territórios de outros Estados funcionam atualmente "cerca de 400 laboratórios biológicos de dupla utilização sob o controle de Washington".
Anteriormente, o vice-presidente do Conselho da Federação e copresidente da comissão parlamentar que investiga os biolaboratórios estadunidenses na Ucrânia, Konstantin Kosachev, disse que o Conselho da Federação e a Duma de Estado podem discutir o relatório da comissão em 15 de março, quando ambas as câmaras realizarão uma sessão plenária. Se o documento for aprovado, será enviado à liderança da Rússia e postado on-line.