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Contrariando Blinken, Kirby diz que se Kiev quiser, apoio americano para retomar Crimeia 'permanece'
Contrariando Blinken, Kirby diz que se Kiev quiser, apoio americano para retomar Crimeia 'permanece'
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Porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que Washington não está incentivando a entrada de tropas ucranianas em... 16.02.2023, Sputnik Brasil
2023-02-16T15:00-0300
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Os Estados Unidos não estão encorajando a Ucrânia a conduzir operações militares dentro do território da Federação da Rússia, disse John Kirby nesta quinta-feira (16).O porta-voz também declarou que o apoio à Ucrânia permaneceria se Kiev expressasse o desejo de "retomar" a Crimeia da Rússia, já que Washington nunca reconheceu a reintegração feita por Moscou do território. A autoridade também reiterou que os Estados Unidos rejeitam as reivindicações russas a outras antigas regiões da Ucrânia que votaram para se juntar ao Estado russo. A declaração de Kirby vai em direção oposta às afirmações feitas mais cedo pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken. Na visão de Blinken, a península é uma "linha vermelha" para o presidente russo, Vladimir Putin, e que a ação "poderia levar a uma resposta russa mais ampla", conforme noticiado.A declaração ocorre enquanto o país norte-americano e aliados continuam a fornecer apoio militar à Ucrânia, incluindo armas de longo alcance, capazes de atingir a Crimeia. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos além de ajudar Kiev na seleção de alvos e outros assuntos táticos.Moscou já deixou claro que qualquer envio que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para as Forças Armadas da Rússia.A Crimeia se tornou uma região russa em março de 2014 após um referendo depois do golpe de Estado na Ucrânia. A Ucrânia ainda considera a Crimeia seu território temporariamente ocupado e muitos países ocidentais apoiam Kiev nesta questão.Por sua vez, a liderança russa declarou repetidamente que os residentes da Crimeia votaram pela reunificação com a Rússia de forma democrática, em total conformidade com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.
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Contrariando Blinken, Kirby diz que se Kiev quiser, apoio americano para retomar Crimeia 'permanece'
15:00 16.02.2023 (atualizado: 05:39 17.02.2023) Porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que Washington não está incentivando a entrada de tropas ucranianas em território russo, mas que se Kiev desejar, o apoio dos EUA à ação na península permaneceria.
Os Estados Unidos não estão encorajando a Ucrânia a conduzir operações militares dentro do território da Federação da Rússia, disse John Kirby nesta quinta-feira (16).
"Em termos de quaisquer operações potenciais na Rússia, não estamos encorajando nem permitindo que as forças ucranianas façam isso", afirmou Kirby durante um evento na Universidade de Georgetown.
O porta-voz também declarou que o apoio à Ucrânia permaneceria se Kiev expressasse o desejo de "retomar" a Crimeia da Rússia, já que Washington nunca reconheceu a reintegração feita por Moscou do território.
A autoridade também reiterou que os Estados Unidos rejeitam as reivindicações russas a outras antigas regiões da Ucrânia que votaram para se juntar ao Estado russo.
A declaração de Kirby vai em direção oposta às afirmações feitas mais cedo pelo secretário de Estado norte-americano,
Antony Blinken. Na visão de Blinken, a península é uma "linha vermelha" para o presidente russo,
Vladimir Putin, e que a ação "poderia levar a uma resposta russa mais ampla",
conforme noticiado.
A declaração ocorre enquanto o país norte-americano e aliados continuam a fornecer apoio militar à Ucrânia, incluindo armas de longo alcance,
capazes de atingir a Crimeia. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos além de ajudar Kiev na seleção de
alvos e outros assuntos táticos.
Moscou já deixou claro que qualquer envio que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para as Forças Armadas da Rússia.
A Crimeia se tornou uma região russa em março de 2014 após um referendo depois do golpe de Estado na Ucrânia. A Ucrânia ainda considera a Crimeia seu território temporariamente ocupado e muitos países ocidentais apoiam Kiev nesta questão.
Por sua vez, a liderança russa declarou repetidamente que os residentes da Crimeia votaram pela reunificação com a Rússia de forma democrática, em total conformidade com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.