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Operação militar especial russa
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Contrariando Blinken, Kirby diz que se Kiev quiser, apoio americano para retomar Crimeia 'permanece'

© AP Photo / Susan WalshO porta-voz do Pentágono, John Kirby, fala durante briefing no Pentágono, Washington, 28 de fevereiro de 2022
O porta-voz do Pentágono, John Kirby, fala durante briefing no Pentágono, Washington, 28 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 16.02.2023
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Porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que Washington não está incentivando a entrada de tropas ucranianas em território russo, mas que se Kiev desejar, o apoio dos EUA à ação na península permaneceria.
Os Estados Unidos não estão encorajando a Ucrânia a conduzir operações militares dentro do território da Federação da Rússia, disse John Kirby nesta quinta-feira (16).

"Em termos de quaisquer operações potenciais na Rússia, não estamos encorajando nem permitindo que as forças ucranianas façam isso", afirmou Kirby durante um evento na Universidade de Georgetown.

O porta-voz também declarou que o apoio à Ucrânia permaneceria se Kiev expressasse o desejo de "retomar" a Crimeia da Rússia, já que Washington nunca reconheceu a reintegração feita por Moscou do território.
A autoridade também reiterou que os Estados Unidos rejeitam as reivindicações russas a outras antigas regiões da Ucrânia que votaram para se juntar ao Estado russo.
A declaração de Kirby vai em direção oposta às afirmações feitas mais cedo pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken. Na visão de Blinken, a península é uma "linha vermelha" para o presidente russo, Vladimir Putin, e que a ação "poderia levar a uma resposta russa mais ampla", conforme noticiado.
A declaração ocorre enquanto o país norte-americano e aliados continuam a fornecer apoio militar à Ucrânia, incluindo armas de longo alcance, capazes de atingir a Crimeia. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos além de ajudar Kiev na seleção de alvos e outros assuntos táticos.
Moscou já deixou claro que qualquer envio que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para as Forças Armadas da Rússia.
A Crimeia se tornou uma região russa em março de 2014 após um referendo depois do golpe de Estado na Ucrânia. A Ucrânia ainda considera a Crimeia seu território temporariamente ocupado e muitos países ocidentais apoiam Kiev nesta questão.
Por sua vez, a liderança russa declarou repetidamente que os residentes da Crimeia votaram pela reunificação com a Rússia de forma democrática, em total conformidade com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.
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