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Irã e China convocam a comunidade internacional para resolução pacífica do conflito ucraniano

© Sputnik / Valery Melnikov / Acessar o banco de imagensMorador olha pela janela quebrada de uma casa em Donetsk após bombardeio em 4 de janeiro de 2023
Morador olha pela janela quebrada de uma casa em Donetsk após bombardeio em 4 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 16.02.2023
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Os líderes do Irã e da China pediram à comunidade mundial que criasse condições para uma solução pacífica para a crise ucraniana, de acordo com sua declaração conjunta divulgada nesta quinta-feira (16) após uma reunião em Pequim.
"Ambos os lados apelaram à comunidade internacional, especialmente às partes envolvidas, para criar condições para uma resolução pacífica da crise ucraniana", diz o comunicado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores da China.
A declaração conjunta ocorre depois que o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, se reuniram na última terça-feira (14) para discutir temas diversos, dentre os quais o conflito ucraniano.
Ainda na terça-feira, ambos se manifestaram conjuntamente contra a interferência estrangeira nos assuntos internos de outros países e prometeram apoiar os esforços para proteger a soberania dos Estados e sua integridade territorial.
China e Irã tem vocalizado desejos de diálogo para por fim ao conflito desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, que está prestes a completar um ano, no dia 24 de fevereiro. No entanto, o Ocidente parece não ter o mesmo desejo uma vez que os EUA e Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) continuam entregando armas ao regime de Kiev, que segundo Moscou, apenas prolonga o conflito.
Nesta foto divulgada pelo site oficial do gabinete da Presidência iraniana, o presidente Ebrahim Raisi, à esquerda, chega em uma cerimônia oficial de boas-vindas de seu homólogo chinês Xi Jinping em Pequim, 14 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 14.02.2023
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No dia 9 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin declarou não ter iniciado as hostilidades, lembrando que a Ucrânia de Zelensky violou todos os Acordos de Minsk de 2014, manifestando seu desejo de encerrá-las.
Muitos países condenaram a operação militar especial que a Rússia lançou na Ucrânia no dia 24 de fevereiro de 2022 e apoiaram Kiev com suprimentos de armas, doações, ajuda humanitária e sanções contra Moscou.
A Rússia enviou notas de protesto a todos os países que fornecem armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer remessa de armas para Kiev se torna um alvo legítimo para as Forças Armadas russas.
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