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Ataque à Crimeia pode se transformar em conflito global, segundo especialista militar
Ataque à Crimeia pode se transformar em conflito global, segundo especialista militar
Sputnik Brasil
A Federação da Rússia deve deixar claro para Kiev e seus aliados quais as consequências de ataques hipotéticos com sistemas de longo alcance de produção... 17.02.2023, Sputnik Brasil
2023-02-17T12:40-0300
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Anteriormente, a subsecretária para Assuntos Políticos do Departamento de Estado, Victoria Nuland, considerou as instalações militares na Crimeia como "alvos legítimos" para a Ucrânia. Segundo ela, na Crimeia há instalações militares que a Rússia transformou em pontos logísticos importantes. Além disso, acrescentou, os EUA apoiam ataques contra esses objetivos militares.Segundo ele, Nuland é uma das arquitetas dos eventos na Ucrânia desde o Euromaidan no período de 2013 a 2014, então suas palavras devem ser consideradas seriamente e a incitação a ataques contra a Crimeia como uma entrada direta dos EUA no conflito."A imprensa ocidental diz agora que o conflito deu errado. A resolução do último [encontro na base dos EUA] Ramstein, que terminou na véspera na Alemanha, não menciona nem mísseis de longo alcance, nem aviões. Já que Nuland representa o 'patrão', se posso dizer assim, ela está falando realmente sobre a desmilitarização da Crimeia, quando fala da destruição de muitas instalações militares na península", sublinhou o especialista.De acordo com Leonkov, diretamente no teatro de operações as tropas russas serão capazes de combater as novas armas de ataque de Kiev com os sistemas de defesa antiaérea disponíveis."Quando na frente surgiram os sistemas de foguetes Himars, os sistemas de mísseis antiaéreos Tor foram rapidamente modificados para interceptação de mísseis deste lançador múltiplo de foguetes, aumentando a eficácia. Acredito que para os novos sistemas, talvez, o indicador de eficácia seja um pouco menor, mas a indústria de defesa vai trabalhar e aumentar rapidamente a taxa de interceptação de tais alvos", explicou o interlocutor.A Crimeia se tornou uma região russa em março de 2014 após um referendo depois do golpe de Estado na Ucrânia. No referendo, 96,77% dos eleitores na Crimeia e 95,6% na maior cidade da península, Sevastopol, votaram a favor de se tornarem parte da Rússia.A Ucrânia ainda considera a Crimeia seu território temporariamente ocupado e muitos países ocidentais apoiam Kiev nesta questão.Por sua vez, a liderança russa declarou repetidamente que os residentes da Crimeia votaram pela reunificação com a Rússia de forma democrática, em total conformidade com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.Segundo o presidente russo Vladimir Putin, a questão da Crimeia está "encerrada para sempre".
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Ataque à Crimeia pode se transformar em conflito global, segundo especialista militar
A Federação da Rússia deve deixar claro para Kiev e seus aliados quais as consequências de ataques hipotéticos com sistemas de longo alcance de produção ocidental contra a Crimeia. Neste caso, o conflito pode virar global, diz o especialista militar Aleksei Leonkov.
Anteriormente, a subsecretária para Assuntos Políticos do Departamento de Estado, Victoria Nuland, considerou
as instalações militares na Crimeia como "alvos legítimos" para a Ucrânia.
Segundo ela, na Crimeia há instalações militares que a Rússia transformou em pontos logísticos importantes. Além disso, acrescentou, os EUA apoiam ataques contra esses objetivos militares.
"É necessário enviar um sinal claro sobre o que vai acontecer para o regime de Kiev e seus aliados. Quando foi organizado o ataque à Ponte da Crimeia, o sistema energético ucraniano começou a ser 'zerado'. Gostaria de salientar que se esses mísseis de longo alcance voarem até a Crimeia ou mais longe, para o interior da Rússia, os EUA, como o país que deu tais armas a Kiev, seriam diretamente responsáveis por tais ataques. O conflito de regional passará a global", disse Leonkov.
Segundo ele, Nuland é uma das arquitetas
dos eventos na Ucrânia desde o Euromaidan no período de 2013 a 2014, então suas palavras devem ser consideradas seriamente e a incitação a ataques contra a Crimeia como uma entrada direta dos EUA no conflito.
"A imprensa ocidental diz agora que
o conflito deu errado. A resolução do último [encontro na base dos EUA] Ramstein, que terminou na véspera na Alemanha, não menciona nem mísseis de longo alcance, nem aviões.
Já que Nuland representa o 'patrão', se posso dizer assim, ela está falando realmente sobre a desmilitarização da Crimeia, quando fala da destruição de muitas instalações militares na península", sublinhou o especialista.
17 de fevereiro 2023, 07:36
De acordo com Leonkov, diretamente no teatro de operações
as tropas russas serão capazes de combater as novas armas de ataque de Kiev com os sistemas de defesa antiaérea disponíveis.
"Quando na frente surgiram os sistemas de foguetes Himars, os sistemas de mísseis antiaéreos Tor foram rapidamente modificados para interceptação de mísseis deste lançador múltiplo de foguetes, aumentando a eficácia. Acredito que para os novos sistemas, talvez, o indicador de eficácia seja um pouco menor, mas a indústria de defesa vai trabalhar e aumentar rapidamente a taxa de interceptação de tais alvos", explicou o interlocutor.
A Crimeia se tornou uma região russa em março de 2014 após um referendo depois do golpe de Estado na Ucrânia. No referendo, 96,77% dos eleitores na Crimeia e 95,6% na maior cidade da península, Sevastopol, votaram a favor de se tornarem parte da Rússia.
A Ucrânia ainda considera a Crimeia seu território temporariamente ocupado e muitos países ocidentais apoiam Kiev nesta questão.
Por sua vez,
a liderança russa declarou repetidamente que os residentes da Crimeia votaram pela reunificação com a Rússia de forma democrática,
em total conformidade com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.
Segundo o presidente russo Vladimir Putin, a questão da Crimeia está "encerrada para sempre".