Parceiros da ONU não desejam cooperar na investigação da sabotagem do Nord Stream, diz Nebenzya
20:08 21.02.2023 (atualizado: 16:01 22.02.2023)
© AP Photo / Craig Ruttle
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Mais cedo, Nebenzya afirmou na reunião que a investigação realizada por países europeus visa encobrir rastros dos EUA da sabotagem aos gasodutos.
Os parceiros ocidentais da Rússia no Conselho de Segurança da Organização Nações Unidas (ONU) não estão demonstrando desejo de cooperar em uma investigação independente para verificar um artigo de jornalismo investigativo que apresentou detalhes significativos de que os Estados Unidos estavam por trás da sabotagem aos gasodutos Nord Stream 1 e 2, disse o embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzya.
"Não vemos o desejo de nossos parceiros ocidentais de cooperar", disse Nebenzya durante uma reunião do Conselho de Segurança da ONU nesta terça-feira (21).
Mais cedo, Nebenzya afirmou na reunião que a investigação realizada por países europeus visa encobrir rastros dos EUA na sabotagem dos gasodutos.
"As investigações que estão sendo realizadas pelos países escandinavos e pela Alemanha não apenas não são transparentes, como também é bastante claro que eles buscam apenas encobrir os rastros e defender seus velhos irmãos americanos", disse Nebenzya.
A reunião no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) foi solicitada pela Rússia com relação ao ataque terrorista aos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2.
A Rússia apresentou um projeto de resolução do Conselho de Segurança da ONU solicitando ao secretário-geral da ONU que conduza uma investigação internacional independente para verificar os fatos que o jornalista vencedor do Prêmio Pulitzer Seymour Hersh apresentou apontando que os Estados Unidos sabotaram os gasodutos Nord Stream, de acordo com uma fonte ligada ao assunto.
Em setembro de 2022, ocorreram explosões subaquáticas em três dos quatro tubos dos gasodutos submarinos que formam os gasodutos Nord Stream 1 e 2, construídos para transportar anualmente 110 bilhões de metros cúbicos de gás russo para a Europa. Alemanha, Dinamarca e Suécia lançaram investigações separadas sobre o incidente.
Em 8 de fevereiro, Hersh publicou um relatório dizendo que mergulhadores da Marinha dos EUA plantaram explosivos para destruir os gasodutos Nord Stream durante os exercícios Baltops da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no verão de 2022. A Noruega ativou as bombas três meses depois, segundo o jornalista.
O governo dos EUA negou repetidamente seu envolvimento na sabotagem dos gasodutos russos, enquanto o governo russo exigiu uma investigação aberta.
Em setembro de 2022, ocorreram explosões subaquáticas em três dos quatro tubos dos gasodutos submarinos que formam os gasodutos Nord Stream 1 e 2, construídos para transportar anualmente 110 bilhões de metros cúbicos de gás russo para a Europa. Alemanha, Dinamarca e Suécia lançaram investigações separadas sobre o incidente.
Em 8 de fevereiro, Hersh publicou um relatório dizendo que mergulhadores da Marinha dos EUA plantaram explosivos para destruir os gasodutos Nord Stream durante os exercícios Baltops da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no verão de 2022. A Noruega ativou as bombas três meses depois, segundo o jornalista.
O governo dos EUA negou repetidamente seu envolvimento na sabotagem dos gasodutos russos, enquanto o governo russo exigiu uma investigação aberta.
