https://noticiabrasil.net.br/20230221/proposta-do-brasil-para-conflito-na-ucrania-e-aceita-por-paises-europeus-e-entrara-em-votacao-na-27734720.html
Proposta do Brasil para conflito na Ucrânia é aceita por países europeus e entrará em votação na ONU
Proposta do Brasil para conflito na Ucrânia é aceita por países europeus e entrará em votação na ONU
Sputnik Brasil
Outra votação está em curso na ONU a fim de condenar a operação russa na Ucrânia. Até agora, todas as resoluções foram no sentido de pedir a retirada imediata... 21.02.2023, Sputnik Brasil
2023-02-21T12:59-0300
2023-02-21T12:59-0300
2023-02-21T17:14-0300
notícias do brasil
onu
governo lula
rússia
ucrânia
resolução
operação militar especial
itamaraty
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/0b/18/26108947_0:161:3071:1888_1920x0_80_0_0_7aebcf94c72093c54574c85df235e6a0.jpg
Países europeus voltaram nesse mês às Nações Unidas para aprovação de uma resolução com intuito de condenar a ação russa. A votação do texto possivelmente acontecerá na quinta-feira (23). O Brasil está a par da inciativa, porém, o Itamaraty propôs que o texto não tratasse apenas da condenação da operação, mas que o documento abrisse um espaço para falar da "suspensão de hostilidades", segundo a coluna de Jamil Chade no UOL.A proposta vai no mesmo sentido adotado pelo governo de insistir para que um grupo de contato seja estabelecido para servir de canal de comunicação entre as partes no conflito, com o objetivo de que um entendimento possa começar a ser desenhado.Os países europeus aceitaram a sugestão da chancelaria brasileira e a incorporaram ao documento. O colunista afirma que a aceitação por parte dos europeus pode levar o governo Lula a votar em apoio ao texto, entretanto, ainda não há uma decisão final sobre como o Itamaraty vai se posicionar.Entre diplomatas europeus, a esperança era de que, com esses trechos brasileiros incorporados no texto final, Brasília poderia passar a ser um patrocinador da resolução. Mas essa opção é vista com hesitação, já que colocaria o Brasil em um lado claro do conflito e poderia minar suas chances de ser um mediador, diz a mídia.Uma das preocupações com o novo texto se refere ao artigo 5º, que pede a "retirada imediata" das tropas russas. O temor do Brasil, assim como de outros países emergentes, é de que o trecho passe a ser um eventual obstáculo para um diálogo, já que ele envolveria não apenas as áreas abarcadas pela operação desde o ano passado, mas também a Crimeia.Em abril, o chanceler russo, Sergei Lavrov, viajará ao Brasil e será recebido pessoalmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília, conforme noticiado. O posicionamento do governo Lula sobre o conflito é a de não tomar lados e trabalhar para que o grupo de paz seja realmente criado, conforme deixou claro a chancelaria do país na semana passada.
https://noticiabrasil.net.br/20230210/lula-pede-condicoes-minimas-para-russia-a-fim-de-interromper-conflito-na-ucrania-27538629.html
ucrânia
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/0b/18/26108947_169:0:2900:2048_1920x0_80_0_0_6aee1f60820f589bb658d3c9e814006a.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
onu, governo lula, rússia, ucrânia, resolução, operação militar especial, itamaraty
onu, governo lula, rússia, ucrânia, resolução, operação militar especial, itamaraty
Proposta do Brasil para conflito na Ucrânia é aceita por países europeus e entrará em votação na ONU
12:59 21.02.2023 (atualizado: 17:14 21.02.2023) Outra votação está em curso na ONU a fim de condenar a operação russa na Ucrânia. Até agora, todas as resoluções foram no sentido de pedir a retirada imediata das tropas russas, mas poucas foram na direção de sugerir a criação de um espaço de diálogo.
Países europeus voltaram nesse mês às Nações Unidas para aprovação de uma resolução com intuito de condenar a ação russa. A votação do texto possivelmente acontecerá na quinta-feira (23).
O
Brasil está a par da inciativa, porém, o
Itamaraty propôs que o texto não tratasse apenas da condenação da operação, mas que o documento abrisse um espaço para falar da "
suspensão de hostilidades",
segundo a coluna de Jamil Chade no UOL.
A proposta vai no mesmo sentido adotado pelo governo de insistir
para que um grupo de contato seja estabelecido para servir de canal de comunicação entre as partes no conflito, com o objetivo de que um entendimento possa começar a ser desenhado.
Os países europeus aceitaram a sugestão da chancelaria brasileira e a incorporaram ao documento. O colunista afirma que a aceitação por parte dos europeus pode levar o governo Lula a votar em apoio ao texto, entretanto, ainda não há uma decisão final sobre como o Itamaraty vai se posicionar.
10 de fevereiro 2023, 19:02
Entre diplomatas europeus, a esperança era de que, com esses trechos brasileiros incorporados no texto final, Brasília poderia passar a ser um patrocinador da resolução. Mas essa opção é vista com hesitação, já que colocaria o Brasil em um lado claro do conflito e poderia minar suas chances de ser um mediador, diz a mídia.
Uma das preocupações com o novo texto se refere ao artigo 5º, que pede a "retirada imediata" das tropas russas. O temor do Brasil, assim como de outros países emergentes, é de que o trecho
passe a ser um eventual obstáculo para um diálogo, já que ele envolveria não apenas as áreas abarcadas pela operação desde o ano passado,
mas também a Crimeia.
Em abril, o chanceler russo,
Sergei Lavrov, viajará ao Brasil e será recebido pessoalmente pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília,
conforme noticiado. O posicionamento do governo Lula sobre o conflito é a de não tomar lados e trabalhar para que o grupo de paz seja realmente criado, conforme deixou claro a chancelaria do país
na semana passada.