EUA não fornecerão ajuda esperada por Zelensky a fim de tomar a Crimeia, diz analista
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Os Estados Unidos não fornecerão a assistência esperada pelo presidente ucraniano Vladimir Zelensky para tomar a Crimeia, disse Scott Ritter, ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e analista militar independente.
"A posição oficial dos EUA é que nós vamos continuar apoiando a Ucrânia. Temos dito repetidamente que a Crimeia deve ficar sob o controle de Kiev, que este é um objetivo legítimo para [as Forças Armadas da Ucrânia] [...] Mas, se olharmos para o que está por trás dessas palavras, veremos que não há literalmente nada. Esta retórica não terá efeito sobre a situação, muito menos não levará à vitória no conflito", observou ele em entrevista ao canal de YouTube Judging Freedom.
De acordo com o analista, o encontro entre o presidente norte-americano Joe Biden e Zelensky foi mais um passo para fortalecer a imagem da Casa Branca como aliada do regime de Kiev. Entretanto, Ritter explicou que isso não significa nenhuma ação específica por parte dos EUA.
"Os EUA não são um poço sem fundo que têm estoques intermináveis de munição", acrescentou o analista.
Não podemos descartar a possibilidade de que a Casa Branca possa agora revisar completamente os pacotes de ajuda militar ao regime de Kiev por causa do agravamento da situação em Taiwan, concluiu Ritter.
