Milhares marcham em Paris em protesto contra o envio de armas à Ucrânia (VÍDEOS)
16:21 26.02.2023 (atualizado: 18:45 27.02.2023)
© Sputnik / Charles PlatiauEm Paris, policiais patrulham a avenida Champs-Élysées durante lockdown na França, em meio à pandemia de COVID-19, em 31 de dezembro de 2020
© Sputnik / Charles Platiau
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Milhares de pessoas descontentes com as entregas de armas francesas à Ucrânia marcharam por Paris neste domingo (26).
Este é o segundo comício pacifista realizado na capital francesa em duas semanas contra o envio de material bélico para o conflito ucraniano.
Os protestos também ocorreram em dezenas de outros lugares em toda a França, disse o organizador dos comícios, líder do partido Patriots.
Os manifestantes carregavam bandeiras nacionais e cartazes com os dizeres "Pela Paz", "Não à Terceira Guerra Mundial" e "Vamos abandonar a [Organização do Tratado do Atlântico Norte] OTAN".
On the streets of Paris, France today: Another huge anti-NATO protest that Western corporate media are trying very hard to ignore. pic.twitter.com/gqJB7pLUx4
— sarah (@sahouraxo) February 26, 2023
Nas ruas de Paris, França hoje: outro grande protesto anti-OTAN que a mídia corporativa ocidental está tentando muito ignorar.
Florian Philippot, um dos responsáveis pelos atos, disse que as negociações de paz eram a única saída para o conflito ucraniano.
Ele alertou que o fornecimento de armas francesas para a Ucrânia estava apenas aproximando todos de uma terceira guerra mundial.
A segunda ação em apoio à saída da França da OTAN e contra o fornecimento de armas à Ucrânia, organizada pelo líder do movimento francês "Patriotas" Florian Filippo, está ocorrendo em Paris. pic.twitter.com/hRQJ9ocOFd
— Nikolaev🇷🇺🇵🇸🇽🇰🇦🇱🇷🇸🇲🇰🇺🇦🥛 (@TeodoroSampai12) February 26, 2023
Philippot disse que o fato de a União Europeia ter adotado dez rodadas de sanções contra a Rússia em um ano mostra que as restrições não estão funcionando.
Ele criticou a França e a Europa por seguirem os Estados Unidos cegamente, mesmo depois que aparentemente explodiram gasodutos cruciais sob o mar Báltico.
Ele também atacou a OTAN, "uma máquina militar que deveria ter sido desmantelada no final da Guerra Fria e que só serve para iniciar conflitos".