EUA buscam envolver China em canais de comunicação para redução de crises e riscos nucleares
© AP Photo / Kiichiro SatoAs bandeiras norte-americana e chinesa tremulam no Genting Snow Park, em Zhangjiakou, China, antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, 2 de fevereiro de 2022
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Os EUA estão buscando engajar a China em mecanismos de redução de risco nuclear, inclusive em comunicações de crise aprimoradas e compartilhamento de informações para o período de competição intensificada entre as duas maiores economias do mundo, disse a secretária adjunta de Estado de Controle de Armas dos EUA, nesta segunda-feira (27).
"O rápido acúmulo de armas nucleares da República Popular da China [RPC] levanta questões sobre suas intenções e políticas", disse a secretária adjunta de Estado de Controle de Armas dos EUA, Mallory Stewart, durante uma discussão na Instituição Brookings. "Também procuramos envolver a RPC na redução de riscos por meio de comunicação de crise aprimorada, compartilhamento de informações e medidas de contenção ainda mais importantes durante este período intensificado de competição."
Stewart disse que se livrar das armas nucleares não é um caminho a se seguir no momento, uma vez que as outras potências nucleares, China e Rússia incluídas, nunca falam sobre sua prontidão para o desarmamento nuclear.
No início de fevereiro, o Ministério das Relações Exteriores da China disse em um documento de posição sobre o conflito na Ucrânia que é necessário combater o uso e a ameaça de armas nucleares.
Na terça-feira (21), o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que a Rússia estava suspendendo a participação no Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Novo START). Putin também acusou os Estados Unidos de desenvolver novos tipos de armas nucleares e de considerar a realização de novos testes de armas nucleares.
27 de fevereiro 2023, 15:05