- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

Estudo: China tem 'liderança atordoante' em grande maioria das tecnologias críticas e emergentes

CC BY-SA 2.0 / Flickr.com / Harald Groven / Bandeira da China (imagem referencial)
Bandeira da China (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 03.03.2023
Nos siga no
Um think tank da Austrália determinou que a China conseguiu a dominação em vastas áreas tecnológicas críticas, com "rankings" inteiros dominados pelo país asiático no topo.
A China tem uma "liderança atordoante" em 37 de 44 tecnologias críticas e emergentes, batendo os EUA no volume de pesquisa de alto impacto em muitas áreas, concluiu o Instituto de Política Estratégica Australiana (ASPI, na sigla em inglês), um think tank sediado em Camberra.
Entre as áreas em que a China está à frente dos EUA estão setores de defesa, espaço, energia e biotecnologia, incluindo a pesquisa de motores avançados de aeronaves, drones e baterias elétricas.
Chip sob observação de microscópio (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 03.03.2023
Panorama internacional
China terá bons chips mesmo com restrições dos EUA, diz Bill Gates
Além disso, sublinha, com poucas exceções, todas as dez instituições de pesquisa principais em cada área estão na China, e geram estudos de pesquisa de alto impacto nove vezes mais que o segundo país melhor colocado, o que costuma ser o caso dos EUA.
"As democracias ocidentais estão perdendo a competição tecnológica global, incluindo a corrida por avanços científicos e de pesquisa", resumiu o relatório, liderado por Jamie Gaida, analista sênior do instituto, avisando que tal tem potenciais consequências como o país asiático dominar vastos ramos tecnológicos e recursos, incluindo em aqueles que ainda não existem.
O relatório, que foi parcialmente financiado pelo Departamento de Estado dos EUA, destaca a situação como resultante de um "projeto deliberado e planejamento político a longo prazo" pela administração do presidente Xi Jinping e anteriores líderes chineses.
Para contrariar a situação, o ASPI propõe que os países pelo mundo afora colaborem e invistam muito país na pesquisa e desenvolvimento, que restrinjam o acesso a instalações de pesquisa para limitar "transferências tecnológicas ilegais" para a China, e limitar a mobilidade de pesquisadores especialistas em setores estratégicos.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала