Teto de preços russo criou dificuldades para os mercados de energia, admite o CEO da Chevron
© AP Photo / Matthew BrownBomba da Whiting Petroleum puxa petróleo bruto da região de Bakken, nas planícies do norte, perto de Bainville, Montana, EUA, 6 de novembro de 2013
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O teto de preços ao petróleo e gás russos criou muitos obstáculos nas operações normais dos mercados globais de energia, disse o CEO da Chevron, Mike Wirth, nesta segunda-feira (6).
"Não há muita capacidade de oscilação, não há muita capacidade de estoque, então, um pouco e o sistema normalmente otimiza dentro desses parâmetros, mas agora há muitas restrições: você não pode vender para este país, não pode comprar daquele país, não pode fazer seguro", disse Wirth durante um painel de discussão na CERAWeek, de acordo com a Reuters.
Wirth também disse que não vê a Europa voltando a ser um consumidor confiável do gás russo.
Depois que a Rússia iniciou sua operação militar especial na Ucrânia, o Ocidente procurou ativamente maneiras de limitar a renda de Moscou relacionada à energia, principalmente de petróleo e gás. O esforço culminou com um teto de preço de US$ 60 (cerca de R$ 310,31) imposto pelos Estados-membros do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) e pela Austrália no dia 5 de dezembro de 2022.
Em resposta ao teto de preço, Moscou proibiu — através de um decreto assinado pelo presidente Vladimir Putin no final de dezembro — o fornecimento de petróleo e derivados russos caso os contratos, direta ou indiretamente, prevejam um teto de preço.