Porta-voz da ONU: 'Ataque ao Nord Stream deve ser apurado por diferentes autoridades competentes'
© AP Photo / John AngelilloSalão da Assembleia Geral das Nações Unidas ainda vazio antes do início da 76ª Sessão da Assembleia Geral na sede da ONU em 20 de setembro de 2021, em Nova York. Os apoiadores do governo de Hong Kong expandiram seu alcance para defender uma dura lei de segurança nacional imposta pelo Partido Comunista governante da China nas Nações Unidas, levantando preocupações sobre sua influência na formação do entendimento mundial sobre a cidade.
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Representante das Nações Unidas acredita que diversas nações devem estar envolvidas nas investigações sobre a explosão do gasoduto. Rússia considerou novas informações publicadas ontem (7) como "vazamento coordenado".
Nesta quarta-feira (8), o porta-voz das Nações Unidas, Farhan Haq, defendeu que as apurações sobre a explosão dos gasodutos devem contar com a participação de diversas autoridades.
"Certamente, deve ser investigado por diferentes autoridades competentes. Não temos nenhuma informação em primeira mão sobre essas últimas alegações. Portanto, não temos como avaliá-las. Mas, obviamente, é uma preocupação se alguém tentar explodir infraestrutura crítica e assim cabe às autoridades competentes investigar", disse Haq durante uma coletiva de imprensa.
Ontem (7) foi divulgado pelo The New York Times que a explosão tinha sido realizada através de uma equipe de seis pessoas que alugaram um iate na Polônia. O iate, mesmo sendo alugado em território polonês, seria de propriedade de dois ucranianos.
Hoje (8), o Ministério Público Federal alemão confirmou à Sputnik que foram realizadas buscas em um navio supostamente carregado com materiais para explodir os gasodutos, embora não haja evidências de que tivesse sido um ator estatal.
As novas informações vão contra em direção oposta ao artigo publicado, no começo de fevereiro, pelo jornalista americano Seymour Hersh, no qual Hersh afirma que os EUA em conjunto à Noruega teriam sabotado os gasodutos durante os exercícios anuais marítimos da OTAN conhecidos como BALTOPS.
Os novos dados sobre o caso foram publicados pelo The New York Times e o Die Zeit, mídias americana e alemã respectivamente, e vêm a público quatro dias após o chanceler alemão, Olaf Scholz, visitar o presidente dos EUA, Joe Biden. A Rússia classificou o episódio hoje (8) como "vazamento coordenado".