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Mais fornecimento de armas para Kiev pode levar a uma 'Guerra dos Cem Anos', diz Le Pen
Mais fornecimento de armas para Kiev pode levar a uma 'Guerra dos Cem Anos', diz Le Pen
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O conflito ucraniano será prolongado porque Kiev não será capaz de vencer sem a entrada da OTAN no conflito, o que significaria uma guerra mundial, por isso o... 09.03.2023, Sputnik Brasil
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Ela sublinhou que "se continuarmos a fornecer armas – que não temos, aliás – para a Ucrânia, privando delas nosso próprio Exército, então diante de nós haverá uma 'Guerra dos Cem Anos'.Le Pen observou que seu partido Reunião Nacional não se opõe ao fornecimento de armas defensivas para a Ucrânia, mas a transferência de armas ofensivas pode agravar o conflito.A parlamentar apontou que a França deve contribuir para a busca de uma solução pacífica e tomar a iniciativa de organizar uma conferência sobre a regulação na Ucrânia, ao que a política apelou em uma carta aberta publicada no final de fevereiro.Anteriormente, o presidente francês, Emmanuel Macron afirmou que não descarta nenhuma opção para novas entregas de armas à Ucrânia, incluindo aeronaves militares e tanques pesados Leclerc. Os primeiros tanques AMX-10RC franceses, de acordo com o Ministério da Defesa francês, devem chegar à Ucrânia nesta semana.Os países ocidentais vêm aumentando seu apoio militar a Kiev desde 24 de fevereiro, quando a Rússia iniciou uma operação militar especial na Ucrânia, após pedidos de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL).A Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da OTAN "estão brincando com fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, observou que o bombeamento da Ucrânia com armas pelo Ocidente não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.
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Mais fornecimento de armas para Kiev pode levar a uma 'Guerra dos Cem Anos', diz Le Pen
O conflito ucraniano será prolongado porque Kiev não será capaz de vencer sem a entrada da OTAN no conflito, o que significaria uma guerra mundial, por isso o fornecimento de armas ofensivas para Kiev deve parar, declarou Marine Le Pen, líder do partido Reunião Nacional no Parlamento da França, na quinta-feira (9).
"Não existem 50 soluções diferentes, além de um acordo de paz, todos os outros serão ruins. A Ucrânia não vencerá, somente se a OTAN vier em seu auxílio. Mas se a OTAN entrar na guerra do lado da Ucrânia, o mundo inteiro estará em guerra. A China também muito provavelmente entrará no conflito", disse Le Pen no ar da estação de rádio France Inter.
Ela sublinhou que "se continuarmos a fornecer armas – que não temos, aliás – para a Ucrânia, privando delas nosso próprio Exército, então diante de nós haverá uma 'Guerra dos Cem Anos'.
Le Pen observou que seu partido Reunião Nacional
não se opõe ao fornecimento de armas defensivas para a Ucrânia, mas a transferência de armas ofensivas pode agravar o conflito.
"O fornecimento de armas ofensivas é preocupante para nós porque pode se tornar um elemento que contribuirá para a transformação do conflito territorial em um conflito mundial", afirmou ela.
17 de fevereiro 2023, 12:57
A parlamentar apontou que a França deve contribuir para a busca de uma solução pacífica e tomar a iniciativa de organizar uma conferência sobre
a regulação na Ucrânia, ao que a política apelou em uma carta aberta publicada no final de fevereiro.
Anteriormente, o presidente francês, Emmanuel Macron afirmou que não descarta nenhuma opção para novas entregas de armas à Ucrânia, incluindo aeronaves militares e tanques pesados Leclerc. Os primeiros tanques AMX-10RC franceses, de acordo com o Ministério da Defesa francês, devem chegar à Ucrânia nesta semana.
Os
países ocidentais vêm aumentando seu apoio militar a Kiev desde 24 de fevereiro, quando a Rússia iniciou uma operação militar especial na Ucrânia, após pedidos de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL).
A Rússia enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O chanceler russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que os países da OTAN
"estão brincando com fogo" ao fornecerem armas à Ucrânia. O porta-voz do presidente da Rússia,
Dmitry Peskov, observou que o bombeamento da Ucrânia com armas pelo Ocidente não contribui para o sucesso das negociações entre a Rússia e a Ucrânia e terá um efeito negativo.