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Descoberto 'tesouro' de ouro e prata enterrado no séc. XIII nos Países Baixos (FOTOS)

CC BY 2.0 / Flickr / PRECIOSA ORNELA / Joias de ouro (imagem referencial)
Joias de ouro (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 10.03.2023
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Um historiador encontrou em 2021 um conjunto de objetos de ouro e prata, cujo objeto mais recente foi datado de cerca de 1250. No entanto, não se sabe exatamente a razão para que tenham sido enterrados.
Um historiador holandês encontrou um tesouro de ouro medieval de 1.000 anos, composto de quatro pingentes de ouro, duas faixas de folha de ouro e 39 moedas de prata, comunicou na quinta-feira (9) o Museu Nacional de Antiguidades dos Países Baixos.
Um historiador holandês de 27 anos descobriu um estoque de antiguidades com 1.000 anos, incluindo quatro pingentes de ouro, duas tiras de chumbo de ouro e 39 moedas de prata, anunciou o Museu Nacional de Antiguidades dos Países Baixos
Lorenzo Ruijter, 27 anos, contou à agência britânica Reuters que caçava tesouros desde os dez anos, e descobriu o achado em 2021 na pequena cidade de Hoogwoud através de um detector de metais.
Os especialistas do museu precisaram de limpar, investigar e datar os objetos do tesouro. Eles determinaram que a moeda mais jovem pode ser datada por volta de 1250, o que indicaria que o tesouro foi enterrado naquela época. Já quanto às joias, que já deviam ser "um bem caro e precioso", o museu disse que elas já tinham dois séculos.
"As joias de ouro da Alta Idade Média são extremamente raras nos Países Baixos", apontou o museu.
Quanto à razão do enterro, ela permanece um mistério, mas o museu mencionou que havia uma guerra entre as regiões holandesas da Frísia Ocidental e da Holanda em meados do século XIII, sendo Hoogwoud o epicentro dela. Ruijter pensa ser possível que alguém poderoso na época enterrou os objetos valiosos como uma forma de protegê-los, para que pudessem ser desenterrados quando fosse novamente seguro.
"Foi muito especial descobrir algo tão valioso, não posso realmente descrevê-lo. Nunca esperei descobrir algo assim", exclamou Ruijter, comentando que foi difícil manter o caso em segredo por dois anos.
Dado seu significado arqueológico, o tesouro foi emprestado ao museu, que o exibirá, mas continuará sendo propriedade oficial do autor da descoberta.
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