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Haddad vê espaço para baixar juros e diz que quebra de bancos nos EUA não deve gerar crise sistêmica
Haddad vê espaço para baixar juros e diz que quebra de bancos nos EUA não deve gerar crise sistêmica
Sputnik Brasil
Apesar do pessimismo do mercado que já apresenta desvalorização do dólar, Fernando Haddad acredita que saída possa estar na taxa de juros e em investimentos... 13.03.2023, Sputnik Brasil
2023-03-13T12:02-0300
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (13) que não vê risco de uma crise sistêmica na economia global a partir das quebras de dois bancos nos Estados Unidos. De acordo com ele, mesmo em cenário de incerteza o Brasil tem "gordura" para viabilizar uma queda nos juros básicos da economia e evitar maiores consequências. A crise de 2008, iniciada por outro evento envolvendo uma quebra sucessiva dos bancos norte-americanos, guarda semelhanças com o que está ocorrendo hoje no mercado financeiro dos EUA, com reflexo nas taxas de juros ao redor do mundo e tem despertado insegurança nos investidores. Órgãos do setor financeiro nos Estados Unidos anunciaram neste domingo (12) o fechamento de dois bancos: o Signature Bank, com sede em Nova York; e o Silicon Valley Bank (SVB), que costumava financiar startups. A incerteza e a aversão ao risco costumam redirecionar o dinheiro para investimentos considerados mais seguros, de menor retorno como aplicações no tesouro direto, por exemplo. Ao comentar o caso do SVB durante uma live promovida pelo Valor Econômico em parceria com O Globo, Haddad afirmou que esse é um banco regional, com carteira "descasada" do restante do sistema financeiro. De acordo com o G1, Haddad também afirmou que espera ver a reforma tributária aprovada pelo Congresso até outubro – e, apesar do possível cenário de crise, descartou a volta de um imposto nos moldes da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O ministro afirmou ainda que está em diálogo aberto com o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e que durante o decorrer do dia devem pensar em providências para mitigar os possíveis efeitos da crise.
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Haddad vê espaço para baixar juros e diz que quebra de bancos nos EUA não deve gerar crise sistêmica
Apesar do pessimismo do mercado que já apresenta desvalorização do dólar, Fernando Haddad acredita que saída possa estar na taxa de juros e em investimentos mais seguros.
O
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (13) que
não vê risco de uma crise sistêmica na economia global a partir das quebras de dois bancos nos Estados Unidos. De acordo com ele, mesmo em cenário de incerteza o
Brasil tem "gordura" para viabilizar uma queda nos juros básicos da economia e evitar maiores consequências.
A crise de 2008, iniciada por outro evento
envolvendo uma quebra sucessiva dos bancos norte-americanos, guarda semelhanças com o que está ocorrendo hoje no
mercado financeiro dos EUA, com reflexo nas taxas de juros ao redor do mundo e tem despertado insegurança nos investidores.
Órgãos do
setor financeiro nos Estados Unidos anunciaram neste domingo (12) o fechamento de dois bancos: o
Signature Bank, com sede em Nova York; e o Silicon Valley Bank (SVB), que costumava financiar startups.
A incerteza e a aversão ao risco costumam redirecionar o dinheiro para investimentos considerados mais seguros, de menor retorno como aplicações no tesouro direto, por exemplo.
Ao comentar o
caso do SVB durante uma live promovida pelo Valor Econômico em parceria com O Globo, Haddad afirmou que esse
é um banco regional, com carteira "descasada" do restante do sistema financeiro.
"Aparentemente, não [vai gerar crise sistêmica]. Não vi ninguém tratar como Lehman Brothers, é grave o que aconteceu", declarou o ministro.
De
acordo com o G1, Haddad também afirmou que espera ver a
reforma tributária aprovada pelo Congresso até outubro – e, apesar do possível
cenário de crise, descartou a volta de um imposto nos moldes da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
O ministro afirmou ainda que está em diálogo aberto com o
presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e que durante o decorrer do dia
devem pensar em providências para mitigar os possíveis efeitos da crise.
"Isso não está claro ainda, vamos acompanhar ao longo do dia. Eu e Galípolo [secretário-executivo do Ministério da Fazenda], que também veio do sistema financeiro, estamos em sintonia fina com os bancos brasileiros. Falei com dois banqueiros hoje, e com o BC. Vamos ter mais clareza ao longo do dia", afirmou Haddad.