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Força Nacional envia 190 homens para conter ataques no RN; onda de violência é ordenada de presídio

© Fernando Frazão/Agência BrasilForça Nacional nas eleições
Força Nacional nas eleições - Sputnik Brasil, 1920, 15.03.2023
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Onda de violência no estado teria começado após presos da Penitenciária de Alcaçuz ordenarem ataques criminosos para reivindicar regalias, como assistir TV nas celas e ter direito a visita íntima.
Ontem (14), o ministro da Justiça, Flávio Dino, aprovou o envio de 100 homens da Força Nacional ao Rio Grande do Norte (RN) para conter ataques violentos no estado. Hoje (15), o governo federal aprovou o envio de mais 90 agentes de segurança que encontrarão outros 30 policiais do sistema prisional, de acordo com a Secretaria de Segurança do RN citada pelo G1.
O envio de força atendeu a um pedido de ajuda da governadora do estado, Fátima Bezerra. A região registrou uma série de ataques criminosos desde a madrugada em pelo menos mais de 20 cidades.
As ações criminosas envolveram tiros e incêndios em prédios públicos, comércios e veículos. Entre os alvos, estão um fórum de Justiça, duas bases da PM e uma prefeitura e um banco, relata a mídia.
Hoje (15) mais tarde, o secretário de Segurança Pública do RN, Francisco Araújo, disse que os ataques criminosos tiveram como motivação exigências de presos, que, de dentro da cadeia, ordenaram a aliados que estão fora para gerar a onda de caos e violência.
Segundo a secretaria, as ordens teriam partido de dentro da Penitenciária de Alcaçuz, a maior unidade prisional, e está sendo organizada pela facção.
Os presos reivindicam diferentes coisas, como do uso de televisão nas celas a liberação de visitas íntimas.

"Pelas reivindicações, eles querem televisão, querem sistema de iluminação, visita íntima, coisa que o sistema prisional não está atendendo porque está cumprindo a lei de execução penal", afirmou Araújo ao G1.

Ainda de acordo com a mídia, os ataques já atingiram 24 cidades no estado. Duas pessoas ficaram feridas e outras duas morreram em confronto com a polícia.
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