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Exercícios conjuntos do Irã, Rússia e China podem criar aliança equilibrando OTAN, diz analista
Exercícios conjuntos do Irã, Rússia e China podem criar aliança equilibrando OTAN, diz analista
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A agência de notícias Sputnik perguntou ao especialista militar iraniano Mohammad-Hassan Sangtarash quais são as implicações por trás dos exercícios navais... 16.03.2023, Sputnik Brasil
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Anteriormente, foi relatado que a fase ativa do exercício naval trilateral entre a Rússia, a China e o Irã com disparos de artilharia prática começa na quinta-feira (16).O exercício conjunto Maritime Security Belt-2023 (Cinto de Segurança Marítima) ocorre nas águas do mar Arábico, próximo ao porto iraniano de Chabahar.Marinheiros dos três países vão praticar a liberação de um navio capturado, ajuda a navios em perigo e uma série de outras tarefas.Segundo o especialista, o Ocidente está realizando uma guerra mundial híbrida contra estes países.De acordo com ele, em tal situação, a China, a Rússia e o Irã, que compartilham objetivos comuns, vão tomar medidas para fortalecer a base de defesa uns dos outros, repelir ameaças potenciais e prevenir guerras através da construção de um poderio militar conjunto.Ele observa que, em termos de geografia militar, a área do exercício é um local muito sensível. Por um lado, está presente a Quinta Frota da Marinha norte-americana, sendo uma zona de atividade do Comando Central dos EUA (USCENTCOM), tal como a coalizão marítima Combine Task Force que inclui o Reino Unido, França, Canadá, Alemanha, Paquistão, Itália, Dinamarca e Estados Unidos.Por outro lado, os piratas e contrabandistas de drogas também se tornaram ativos na área, bem como grupos terroristas transnacionais.
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Exercícios conjuntos do Irã, Rússia e China podem criar aliança equilibrando OTAN, diz analista
11:03 16.03.2023 (atualizado: 12:17 17.03.2023) A agência de notícias Sputnik perguntou ao especialista militar iraniano Mohammad-Hassan Sangtarash quais são as implicações por trás dos exercícios navais conjuntos do Irã, Rússia e China no mar Arábico.
Anteriormente, foi relatado que a fase ativa do exercício naval trilateral entre a Rússia, a China e o Irã com disparos de artilharia prática começa na quinta-feira (16).
O exercício conjunto Maritime Security Belt-2023 (Cinto de Segurança Marítima) ocorre nas águas do mar Arábico, próximo ao porto iraniano de Chabahar.
Marinheiros dos três países vão praticar a liberação de um navio capturado, ajuda a navios em perigo e uma série de outras tarefas.
Segundo o especialista, o Ocidente está realizando uma guerra mundial híbrida contra estes países.
"O Ocidente, ao criar alianças militares na Ásia Oriental e criar uma crise em Taiwan, procura limitar o poder naval da China e mudar o mapa geopolítico e geoeconômico, por um lado, e, por outro, tenta enfraquecer o poderio da Rússia e do Irã", disse.
De acordo com ele, em tal situação, a China, a Rússia e o Irã, que compartilham objetivos comuns, vão tomar medidas para fortalecer a base de defesa uns dos outros, repelir ameaças potenciais e prevenir guerras através da construção de um poderio militar conjunto.
"Tais exercícios poderiam preparar o caminho para a formação de uma aliança de defesa militar dentro da Organização para Cooperação de Xangai [SCO na sigla em inglês], envolvendo outros Estados-membros da organização como um contrapeso à aliança ocidental [OTAN]", sugere o analista.
Ele observa que, em termos de geografia militar, a área do exercício é um local muito sensível. Por um lado, está presente a Quinta Frota da Marinha norte-americana, sendo uma zona de atividade do Comando Central dos EUA (USCENTCOM), tal como a coalizão marítima Combine Task Force que inclui o Reino Unido, França, Canadá, Alemanha, Paquistão, Itália, Dinamarca e Estados Unidos.
Por outro lado, os piratas e contrabandistas de drogas também se tornaram ativos na área, bem como grupos terroristas transnacionais.
"Portanto, o Irã, a Rússia e a China estão bem posicionados para enfrentar as ameaças emergentes, se apoiando em suas capacidades na área da diplomacia de defesa ([ou seja], exercícios militares conjuntos) e estabelecendo relações pacíficas com as potências regionais", concluiu especialista militar.