Coreia do Norte diz que cerca de 800.000 pessoas se alistaram 'para exterminar' EUA e Coreia do Sul
© AP Photo / Jon Chol JinAlunos da Universidade Pyongyang Jang Chol Gu assinam seus nomes na lista de voluntários na capital norte-coreana, 17 de março de 2023
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Neste sábado (18), Pyongyang afirmou que cerca de 800.000 de seus cidadãos se ofereceram para se juntar ou se alistar novamente nas Forças Armadas para lutar contra os EUA e a Coreia do Sul: "Vontade inabalável da geração mais jovem de exterminar impiedosamente os maníacos da guerra".
O contingente de pessoas que se apresentaram se dividem entre trabalhadores e estudantes, de acordo com o jornal norte-coreano Rodong Sinmun mencionado pelo The Independent.
"O crescente entusiasmo dos jovens em se juntar ao Exército é uma demonstração da vontade inabalável da geração mais jovem de exterminar impiedosamente os maníacos da guerra que fazem esforços de última hora para eliminar nosso precioso país socialista e alcançar a grande causa da reunificação nacional sem fracasso e uma clara manifestação de seu ardente patriotismo", disse o Rodong Sinmun segundo a mídia.
A afirmação vem após Pyongyang lançar na quinta-feira (15) seu míssil balístico intercontinental Hwasong-17 (ICBM) em resposta aos exercícios militares em curso entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul.
As forças sul-coreanas e americanas iniciaram 11 dias de exercícios conjuntos, apelidados de "Escudo da Liberdade 23", na segunda-feira (6), realizados em uma escala não vista desde 2017.
© AP Photo / Cha Song HoAlunos da Universidade Pyongyang Jang Chol Gu assinam seus nomes na lista de voluntários na capital norte-coreana, 17 de março de 2023
Alunos da Universidade Pyongyang Jang Chol Gu assinam seus nomes na lista de voluntários na capital norte-coreana, 17 de março de 2023
© AP Photo / Cha Song Ho
O líder norte-coreano, Kim Jong-un acusou Washington e Seul de aumentar as tensões com os exercícios militares.
Os mísseis balísticos do Norte são proibidos pelas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e o lançamento atraiu a condenação dos governos norte-americano, sul-coreano e japonês.