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Ex-chanceler boliviano: invasão dos EUA no Iraque mostrou perigos do mundo unipolar
Ex-chanceler boliviano: invasão dos EUA no Iraque mostrou perigos do mundo unipolar
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A invasão norte-americana do Iraque há 20 anos ensinou à humanidade uma lição sobre os perigos do mundo unipolar, disse o ex-ministro boliviano das Relações... 20.03.2023, Sputnik Brasil
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Segundo o diplomata, a invasão estadunidense deixou um rastro devastador, como já aconteceu muitas vezes na luta geopolítica por recursos.Ele acha que a resposta da América Latina à agressão do capital ocidental deve ser uma integração mais profunda, que vai ajudar a proteger a soberania dos países.Em 20 de março de 2003, uma coalizão militar multinacional liderada pelos Estados Unidos começou, sem aprovação do Conselho de Segurança da ONU, a Operação Liberdade do Iraque, que marcou o início da Guerra do Iraque. A invasão começou com um pesado bombardeio aéreo das principais cidades iraquianas, inclusive da capital do país – Bagdá. Em vários momentos da operação participaram até 49 países, com os maiores contingentes sendo do Reino Unido, Itália, Polônia, Geórgia e Austrália. O conflito se arrastou até dezembro de 2011 e, segundo avaliações de especialistas internacionais, deixou de um milhão a 1,4 milhão de iraquianos mortos.
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Ex-chanceler boliviano: invasão dos EUA no Iraque mostrou perigos do mundo unipolar
A invasão norte-americana do Iraque há 20 anos ensinou à humanidade uma lição sobre os perigos do mundo unipolar, disse o ex-ministro boliviano das Relações Exteriores Fernando Huanacuni Mamani à Sputnik.
"A invasão norte-americana do Iraque ensinou uma lição à humanidade: a unipolaridade é perigosa. Vivenciamos as consequências em vários países, Iraque, Afeganistão, Líbia, onde uma abordagem colonial é evidente. O surgimento da multipolaridade nos dá esperança", disse Huanacuni, que chefiou o Ministério das Relações Exteriores da Bolívia em 2017-2018 durante a presidência de Evo Morales.
Segundo o diplomata, a invasão estadunidense deixou um
rastro devastador, como já aconteceu muitas vezes na luta geopolítica por recursos.
"A lição é que a mídia controlada pelo monopólio hegemônico produz falsidades, e nós devemos estar preparados para combatê-las. Nós na América Latina estamos sofrendo com isso – em 2019 o processo democrático foi interrompido na Bolívia e agora está acontecendo no Peru", acrescentou o ex-ministro.
Ele acha que
a resposta da América Latina à agressão do capital ocidental deve ser uma integração mais profunda, que vai ajudar a proteger a soberania dos países.
"A hegemonia imperial [dos EUA] não terminou, o conflito na Ucrânia mostra isso, sendo promovido e apoiado pelos EUA e pela OTAN. O Iraque está em dívida. Ele foi devastado pela crise de governança interna. No momento, a OTAN e os EUA estão apoiando a Ucrânia, mas as consequências no futuro também podem ser dívidas e a perda da soberania por Kiev", concluiu Huanacuni.
Em 20 de março de 2003, uma coalizão militar multinacional liderada pelos Estados Unidos começou, sem aprovação do Conselho de Segurança da ONU, a Operação Liberdade do Iraque, que marcou o início da Guerra do Iraque. A invasão começou com um pesado bombardeio aéreo das principais cidades iraquianas, inclusive da capital do país – Bagdá.
Em vários momentos da operação participaram até 49 países, com os maiores contingentes sendo do Reino Unido, Itália, Polônia, Geórgia e Austrália. O conflito se arrastou até dezembro de 2011 e, segundo avaliações de especialistas internacionais, deixou de um milhão a 1,4 milhão de iraquianos mortos.