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Ex-premiê do Paquistão e equipe são acusados de terrorismo
Ex-premiê do Paquistão e equipe são acusados de terrorismo
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Os apoiadores de Imran Khan, primeiro-ministro do Paquistão entre 2018 e 2022, estiveram envolvidos em confrontos com policiais há dias, o que levou a um... 20.03.2023, Sputnik Brasil
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Imran Khan, ex-premiê do Paquistão (2018-2022) e presidente da oposição Pakistan Tehreek-e-Insaf, 17 de seus assessores e várias dezenas de apoiadores, foram acusados pela polícia de Islamabad de terrorismo e outras violações da lei nacional.O ex-primeiro ministro é acusado de vender presentes caros que recebeu de líderes estrangeiros enquanto estava no poder. Em outubro de 2022, a Comissão Eleitoral do Paquistão suspendeu Khan e o impediu de ocupar cargos no governo por cinco anos por causa de sua declaração de renda imprópria enquanto primeiro-ministro. A decisão veio em meio a suspeitas de que Khan tinha desviado vários milhões de rupias paquistanesas.Na sexta-feira (17) ocorreram confrontos entre policiais e apoiadores de Khan que acompanhavam sua comitiva em Islamabad. O ex-premiê estava a caminho de um tribunal distrital na capital para assistir a uma audiência sobre a venda de presentes caros.A resultante desordem feriu mais de 50 policiais, provocou um bloqueio de estrada da polícia, e vários carros e motocicletas foram incendiados. A polícia relatou que deteve 59 dos apoiadores de Khan.A lista de acusações incluía terrorismo, obstrução aos policiais no cumprimento de suas tarefas, agressão e ferimento à polícia, e perigo de vida para eles. Além de Khan, vários ex-ministros e um ex-presidente da Assembleia Nacional do Paquistão (a câmara baixa do parlamento) são acusados dessas ofensas.Rana Sanaullah, ministro do Interior, acusou Khan de "criar todo o drama só para evitar" os tribunais.Em uma mensagem de vídeo, Khan disse que seus adversários pretendem colocá-lo na prisão ou matá-lo, e denunciou o ataque a sua casa em Lahore como "táticas, conspirações e planos vergonhosos".A audiência do caso de Imran Khan foi adiada até 30 de março.
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Ex-premiê do Paquistão e equipe são acusados de terrorismo
Os apoiadores de Imran Khan, primeiro-ministro do Paquistão entre 2018 e 2022, estiveram envolvidos em confrontos com policiais há dias, o que levou a um processo judicial contra ele.
Imran Khan, ex-premiê do Paquistão (2018-2022) e presidente da oposição Pakistan Tehreek-e-Insaf, 17 de seus assessores e várias dezenas de apoiadores, foram acusados pela polícia de Islamabad de
terrorismo e outras violações da lei nacional.
O ex-primeiro ministro é acusado de vender presentes caros que recebeu de líderes estrangeiros enquanto estava no poder. Em outubro de 2022, a Comissão Eleitoral do Paquistão suspendeu Khan e o impediu de ocupar cargos no governo por cinco anos por causa de sua declaração de renda imprópria enquanto primeiro-ministro. A decisão veio em meio a
suspeitas de que Khan tinha desviado vários milhões de rupias paquistanesas.
Na sexta-feira (17) ocorreram confrontos entre policiais e apoiadores de Khan que acompanhavam sua comitiva em Islamabad. O ex-premiê estava a caminho de um tribunal distrital na capital para assistir a uma audiência sobre a venda de presentes caros.
A resultante desordem feriu mais de 50 policiais, provocou um bloqueio de estrada da polícia, e vários carros e motocicletas foram incendiados. A polícia relatou que deteve 59 dos apoiadores de Khan.
A lista de acusações incluía terrorismo, obstrução aos policiais no cumprimento de suas tarefas, agressão e ferimento à polícia, e perigo de vida para eles. Além de Khan, vários ex-ministros e um ex-presidente da Assembleia Nacional do Paquistão (a câmara baixa do parlamento) são acusados dessas ofensas.
Rana Sanaullah, ministro do Interior, acusou Khan de "criar todo o drama só para evitar" os tribunais.
Em uma mensagem de vídeo, Khan disse que seus adversários pretendem colocá-lo na prisão ou matá-lo, e denunciou o ataque a sua casa em Lahore como "
táticas, conspirações e planos vergonhosos".
A audiência do caso de Imran Khan foi adiada até 30 de março.
