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Governo Lula relança programa Mais Médicos e diz que o importante é 'a nacionalidade do paciente'

© Foto / Palácio do Planalto / Ricardo Stuckert / CC BY 2.0Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Cerimônia de lançamento do PRONASCI II e entrega de viaturas para Delegacias Especiais da Mulher e para Patrulhas Maria da Penha
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Cerimônia de lançamento do PRONASCI II e entrega de viaturas para Delegacias Especiais da Mulher e para Patrulhas Maria da Penha - Sputnik Brasil, 1920, 20.03.2023
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Hoje (20), o governo federal lançou novamente o Mais Médicos. Durante o evento, Lula disse que haverá um esforço para que todos os médicos inscritos neste ano sejam brasileiros, mas que, "se for preciso", serão convocados estrangeiros.
O novo formato do programa acrescentou o "para o Brasil", ou seja, agora o nome do programa é Mais Médicos para o Brasil. Neste ano, serão 15 mil vagas só em 2023: 5.000 saem em edital em maio, 5.000 no primeiro semestre e outras 5.000 no segundo, segundo o Ministério da Saúde citado pelo UOL.
O investimento total do governo será de R$ 712 milhões neste ano, e também serão incluídos profissionais especializados, dentistas e enfermeiros.
O valor das bolsas continuará o mesmo oferecido atualmente pelo programa, de cerca de R$ 12,8 mil. Os médicos ainda recebem auxílio-moradia, que varia de acordo com a região onde atuarão. O contrato de participação na iniciativa é de quatro anos.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, sorri durante uma reunião com membros do Congresso no Palácio do Planalto, o gabinete do presidente, em Brasília, Brasil, 11 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 13.03.2023
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O Mais Médicos foi criado em 2013 e nunca foi encerrado oficialmente, mas havia diminuído de tamanho nas gestões Michel Temer e Jair Bolsonaro.
O programa ficou famoso por ter contratado um grande número de profissionais de saúde estrangeiros – em especial, cubanos, em razão de uma parceria com a Organização Panamericana de Saúde (Opas). Lula disse que a prioridade são os brasileiro, mas se não tiver gente suficiente, vai chamar médicos estrangeiros.
"Queremos que todos os médicos que se inscrevam sejam brasileiros, formados adequadamente. Se não tiver condições, a gente vai querer médicos brasileiros formados no estrangeiro, ou médicos estrangeiros que trabalham aqui. Se não tiver, vamos fazer chamamento para que médicos estrangeiros ocupem esta tarefa", afirmou o presidente.
Lula também completou que "o que importa para nós não é apenas saber a nacionalidade do médico, é saber a nacionalidade do paciente, que é um brasileiro que precisa de saúde", continuou.
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