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França duplicará produção militar até final de 2023, diz ministro da Defesa

© AP Photo / Peter De JongBandeira francesa hasteada antes da chegada do presidente francês Emmanuel Macron para se encontrar com o primeiro-ministro holandês Mark Rutte em Haia, Países Baixos, 30 de janeiro de 2023.
Bandeira francesa hasteada antes da chegada do presidente francês Emmanuel Macron para se encontrar com o primeiro-ministro holandês Mark Rutte em Haia, Países Baixos, 30 de janeiro de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 24.03.2023
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As autoridades francesas pretendem duplicar a produção de equipamentos militares até o final de 2023 e diminuir os prazos das entregas, disse o ministro da Defesa do país, Sebastien Lecornu.

"[França] duplicará a produção de radares Ground Master, 24 unidades por ano em vez de 12 [...] a produção de armas Caesar [...] também vai duplicar – oito unidades por mês em vez de quatro; com uma redução no prazo desde o pedido até a entrega de 30 para 17 meses [...] a produção de mísseis Mistral duplicará para 40 unidades por mês até o final de 2023, com o tempo de produção reduzido de 30 para 15 meses", disse ele ao jornal Les Echos.

O ministro acrescentou que a França já aprovou a localização de algumas instalações estratégicas de produção militar.

"Além de acelerar o ritmo de produção, também estamos lutando para localizar [instalações de produção na França]. Aprovamos oito projetos de localização e outros sete estão sendo estudados; uma decisão sobre eles deve ser tomada até o início do verão [europeu]", afirmou o ministro.

O presidente francês Emmanuel Macron, à direita, e o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak realizam uma coletiva de imprensa conjunta como parte da cúpula franco-britânica no Palácio do Élysée, em Paris, na sexta-feira, 10 de março de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 10.03.2023
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Paris já enviou para a Ucrânia seis obuseiros TRF1 de 155 mm e dois sistemas de defesa antiaérea Crotale. Também foi relatado que a Ucrânia já recebeu 18 sistemas de artilharia Caesar da França, mísseis Mistral e Milan, cerca de 60 veículos blindados de transporte de pessoal e minas antitanque HDP-2A2.
Além de armas, a França forneceu à Ucrânia uniformes, combustível, cartuchos e munições, kits de primeiros socorros e equipamentos de defesa química, biológica e radiológica.
Por sua vez, a Rússia já remeteu uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
Além disso, o porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, notou que a entrega massiva de armas à Ucrânia não contribui para o sucesso de futuras negociações russo-ucranianas e terá, pelo contrário, um efeito negativo.
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