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Operação militar especial russa
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Zelensky: 'Esforços globais ainda não são suficientes' para ajudar a Ucrânia e combater a Rússia

© AFP 2023 / Genya SavilovVladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, discursa em entrevista coletiva com Fumio Kishida, primeiro-ministro do Japão (fora da foto), em Kiev, 21 de março de 2023
Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, discursa em entrevista coletiva com Fumio Kishida, primeiro-ministro do Japão (fora da foto), em Kiev, 21 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.03.2023
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Para o presidente ucraniano, há várias áreas em que os países ocidentais seguem vacilando e que podem impedir um resultado favorável para Kiev.
O líder ucraniano advertiu na quinta-feira (23) os aliados da OTAN para algumas áreas que diz poderem impedir Kiev de celebrar uma vitória em meio à operação especial da Rússia.
Citado na quinta-feira (23) pela emissora norte-americana CNN, Vladimir Zelensky referiu em uma reunião do Conselho Europeu a demora em entregar mísseis de longo alcance e caças modernos. Ele agradeceu a entrega de MiG-29 pela Polônia e Eslováquia, mas acrescentou que "precisamos de aeronaves modernas".
O presidente da Ucrânia também expressou preocupação com a falta de uma nova rodada de sanções antirrussas. Segundo ele, "os esforços globais ainda não são suficientes para impedir que a Rússia se adapte às sanções e as contorne através de terceiros países".
Além disso, acrescentou, ele ainda não vê apoio internacional para a "fórmula de paz" de Kiev, que prevê, além da retirada de tropas russas e garantias de segurança, provisões como a realização de tribunais de guerra contra líderes militares da Rússia e reparações pelo país vizinho. Moscou rejeita o plano por não garantir segurança para a Rússia e por enfraquecer ainda mais sua posição.
O alto responsável ainda mencionou a vontade de a Ucrânia começar negociações de adesão à União Europeia em meio à sua "transformação em um Estado moderno, totalmente responsável perante a sociedade, livre de corrupção e institucionalmente estável".
"Ninguém sabe ao certo quanto tempo durará a guerra e quais batalhas nos trarão sucesso mais rápido e quais exigirão mais esforço", disse, mas garantiu que, se todos os esforços forem feitos, Kiev pode vencer ainda em 2023.
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