https://noticiabrasil.net.br/20230326/clientes-de-bancos-dos-eua-retiraram-quase-us-100-bilhoes-das-contas-em-meio-ao-colapso-do-svb-28197592.html
Clientes de bancos dos EUA retiraram quase US$ 100 bilhões das contas em meio ao colapso do SVB
Clientes de bancos dos EUA retiraram quase US$ 100 bilhões das contas em meio ao colapso do SVB
Sputnik Brasil
Dados do banco central dos EUA mostram que no período em torno do colapso do Silicon Valey Bank uma grande quantidade de dinheiro foi retirada de bancos do... 26.03.2023, Sputnik Brasil
2023-03-26T22:52-0300
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Os clientes dos bancos dos EUA retiraram US$ 98,4 bilhões (R$ 524,59 bilhões) entre 8 e 15 de março, no período a seguir à falência do Silicon Valley Bank (SVB) e do fechamento do Signature Bank, demonstram dados publicados na sexta-feira (24) pelo Fed, ou Reserva Federal, o banco central dos EUA.Em 10 de março, o sistema bancário dos EUA passou pelo maior revés desde a crise financeira de 2008, com o SVB, o 16º maior banco do país, entrando em colapso depois que os depositantes, em sua maioria ligados ao setor de tecnologia e empresas apoiadas por capital de risco, retiraram seu dinheiro, por preocupação com a propagação da crise dentro do banco.Dois dias depois, os reguladores fecharam o Signature Bank devido a riscos sistêmicos, e a fim de evitar o contágio no setor.Os dados do Fed revelam que as maiores retiradas de dinheiro foram de bancos pequenos, totalizando US$ 120 bilhões (R$ 639,74 bilhões), enquanto os depósitos em bancos grandes aumentaram em US$ 67 bilhões (R$ 357,19 bilhões). As ações reduziram o total de depósitos no país norte-americano para pouco mais de US$ 17,5 trilhões (R$ 93,3 trilhões).Na sexta-feira (24) Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, e Jerome Powell, presidente do Fed, participaram de uma reunião especial de portas fechadas do Conselho de Supervisão da Estabilidade Financeira, na qual funcionários dos EUA discutiram a situação atual do setor bancário do país.Em uma declaração divulgada após a reunião, e citada pela emissora norte-americana CNBC, o conselho concluiu que "embora algumas instituições tenham passado por dificuldades, o sistema bancário americano continua sólido e resiliente". Foi também decidido que as agências econômicas dos EUA deveriam seguir monitorando a evolução financeira.
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Clientes de bancos dos EUA retiraram quase US$ 100 bilhões das contas em meio ao colapso do SVB
Dados do banco central dos EUA mostram que no período em torno do colapso do Silicon Valey Bank uma grande quantidade de dinheiro foi retirada de bancos do país.
Os clientes dos bancos dos EUA retiraram US$ 98,4 bilhões (R$ 524,59 bilhões) entre 8 e 15 de março, no período a seguir à falência do Silicon Valley Bank (SVB)
e do fechamento do Signature Bank, demonstram dados
publicados na sexta-feira (24) pelo Fed, ou Reserva Federal, o banco central dos EUA.
Em 10 de março, o sistema bancário dos EUA passou pelo maior revés desde a crise financeira de 2008, com
o SVB, o 16º maior banco do país, entrando em colapso depois que os depositantes, em sua maioria ligados ao setor de tecnologia e empresas apoiadas por capital de risco, retiraram seu dinheiro, por
preocupação com a propagação da crise dentro do banco.
Dois dias depois, os reguladores fecharam o Signature Bank devido a riscos sistêmicos, e a fim de evitar o contágio no setor.
Os dados do Fed revelam que as maiores retiradas de dinheiro foram de bancos pequenos, totalizando US$ 120 bilhões (R$ 639,74 bilhões), enquanto os depósitos em bancos grandes aumentaram em US$ 67 bilhões (R$ 357,19 bilhões). As ações reduziram o total de depósitos no país norte-americano para pouco mais de US$ 17,5 trilhões (R$ 93,3 trilhões).
Na sexta-feira (24)
Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA, e Jerome Powell, presidente do Fed, participaram de uma reunião especial de portas fechadas do Conselho de Supervisão da Estabilidade Financeira, na qual funcionários dos EUA discutiram a situação atual do setor bancário do país.
Em uma declaração divulgada após a reunião, e
citada pela emissora norte-americana CNBC, o conselho concluiu que "embora algumas instituições tenham passado por dificuldades, o sistema bancário americano
continua sólido e resiliente". Foi também decidido que as agências econômicas dos EUA deveriam seguir monitorando a evolução financeira.