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Especialista: depois de Belarus, armas nucleares táticas devem retornar aos navios da Marinha russa

© Sputnik / Ministério da Defesa da RússiaDivisão dos sistemas S-300PM2 Favorit durante operação especial russa na Ucrânia, 2 de junho de 2022
Divisão dos sistemas S-300PM2 Favorit durante operação especial russa na Ucrânia, 2 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.03.2023
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O próximo passo após a instalação de armas nucleares táticas em Belarus, no âmbito das medidas de dissuasão, pode ser seu retorno ao armamento dos navios da Marinha russa, disse Igor Korotchenko, editor-chefe da revista Natsionalnaya Oborona.
No sábado (25), o presidente russo Vladimir Putin anunciou a instalação de armas nucleares táticas em Belarus, em particular, dez aeronaves da Força Aérea belarussa já foram reequipadas, e uma instalação especial de armazenamento será construída na República até 1º de julho deste ano para armazenar as armas nucleares táticas.
Putin explicou que a Rússia não estava entregando suas armas nucleares a Belarus, mas estava fazendo o que os EUA têm vindo a fazer há décadas.
"Na Marinha russa, os navios armados com mísseis de cruzeiro Kalibr poderiam ser portadores de armas nucleares táticas. Tanto navios de superfície quanto submarinos são equipados com estes tipos de mísseis. Seria lógico, no âmbito das medidas de dissuasão, realizar o equipamento apropriado, pelo menos pensar nessa questão", disse Korotchenko.
Em sua opinião, as armas nucleares táticas deveriam retornar pelo menos à Frota do Norte.
E também disse ele que, quanto às frotas do Báltico e do mar Negro, é uma questão de decisão política.
"Quanto à Frota do Báltico, à luz da adesão da Finlândia e da Suécia à Organização do Tratado Atlântico Norte [OTAN], tal opção se impõe de maneira inequívoca", ressaltou ele.
Anteriormente, o jornal The Washington Post informou que os EUA e seus aliados alertaram a Rússia para uma retórica "perigosa" em resposta à instalação dessas armas em Belarus, contudo, no momento o Ocidente está sem ação para responder.
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Por sua vez, o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que os norte-americanos não vêm qualquer sinal de perigo.
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