Ocidente fala em retórica 'perigosa', mas fica sem ação contra Rússia, diz WP

© Sputnik / Sergey OrlovSoldado russo frente ao míssil Iskander-M de curto alcance durante um exercício envolvendo unidades de mísseis e artilharia
Soldado russo frente ao míssil Iskander-M de curto alcance durante um exercício envolvendo unidades de mísseis e artilharia - Sputnik Brasil, 1920, 27.03.2023
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Os líderes ocidentais criticaram o plano de a Rússia instalar armas nucleares táticas em Belarus, contudo, os EUA observaram que não mudarão sua política de contenção nuclear em resposta à ação russa.
O jornal The Washington Post informou que os EUA e seus aliados alertaram a Rússia para uma retórica "perigosa" em resposta à instalação dessas armas em Belarus, contudo, no momento o Ocidente está sem ação para responder.
Por sua vez, o coordenador de comunicações estratégicas do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou que os norte-americanos não vêm qualquer sinal de perigo.
"Não notamos nada que possa provocar uma mudança em nossa política de contenção estratégica", afirmou Kirby.
No sábado (25), o presidente russo, Vladimir Putin, disse que Moscou e Minsk concordaram em implantar armas nucleares táticas em Belarus sem violar compromissos internacionais, acrescentando que os Estados Unidos há muito posicionam suas armas nucleares táticas no território de seus aliados e países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Vladimir Putin, presidente da Rússia, durante uma videoreunião sobre o desenvolvimento socioeconômico da Crimeia e de Sevastopol, 17 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 25.03.2023
Operação militar especial russa
Moscou vai implantar armas nucleares táticas em Belarus e pode responder à munição de urânio
A construção da instalação para armazenamento de armas em Belarus vai ser concluída em 1º de julho, disse Putin.
Putin citou seu homólogo belarusso, Aleksandr Lukashenko, dizendo que os Estados Unidos posicionaram livremente suas armas nucleares táticas nos territórios de seus aliados e ensinaram suas equipes "a operar este tipo de armas, se necessário".
O presidente russo também disse que aqueles que usarem munição de urânio empobrecido vão usar essas armas contra seu próprio povo, acrescentando que a Rússia era capaz de responder a esses suprimentos e tinha muitas dessas armas, mas ainda não as usou.
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