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EUA usam 'viés ideológico para dividir o mundo', dizem analistas chineses
EUA usam 'viés ideológico para dividir o mundo', dizem analistas chineses
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Os EUA vão realizar a Cúpula para a Democracia de 29 a 30 de março com a participação dos líderes da Costa Rica, Países Baixos, Coreia do Sul e Zâmbia, mas... 29.03.2023, Sputnik Brasil
2023-03-29T09:20-0300
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Especialistas chineses citados pelo jornal Global Times disseram que, em comparação com a primeira cúpula em 2021, o evento atual não mostra nada de novo: democracia falsa, mas hegemonia real. Segundo eles, a escolha dos países convidados é baseada nas preferências diplomáticas de Washington e serve à sua estratégia hegemônica de, por meio de viés ideológico, dividir o mundo em vez de o unir.A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou na terça-feira (28) que a cúpula tem a ver com a formação de uma plataforma ideológica para combater países que a elite política americana rotula como autocracias, principalmente Rússia e China.Por sua vez, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, expressou uma posição semelhante à da Federação da Rússia. Lu Xiang, pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais, opina que o presidente dos EUA, Joe Biden, "espera usar a Cúpula para restaurar a confiança dos Estados Unidos e conter a influência da China ou, pelo menos, manter a vantagem dos slogans ideológicos em sua competição com a China".Chang Jian, diretor do Centro de Pesquisa de Direitos Humanos da Universidade de Nankin, em Tianjin, afirmou à mídia que o governo de Biden está usando a "democracia" como uma ferramenta estratégica. Tal cúpula não é inclusiva, mas sim hegemônica, o que vai contra a natureza da própria democracia.
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EUA usam 'viés ideológico para dividir o mundo', dizem analistas chineses
Os EUA vão realizar a Cúpula para a Democracia de 29 a 30 de março com a participação dos líderes da Costa Rica, Países Baixos, Coreia do Sul e Zâmbia, mas analistas chineses afirmam que o objetivo do evento é antes dividir o mundo.
Especialistas chineses citados pelo jornal Global Times
disseram que, em comparação com a primeira cúpula em 2021, o
evento atual não mostra nada de novo: democracia falsa, mas hegemonia real. Segundo eles, a escolha dos países convidados é baseada nas preferências diplomáticas de Washington e serve à sua estratégia hegemônica de, por meio de viés ideológico,
dividir o mundo em vez de o unir.A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou na terça-feira (28) que a cúpula tem a ver com
a formação de uma plataforma ideológica
para combater países que a elite política americana rotula como autocracias, principalmente Rússia e China."Os EUA não têm o direito moral de dar lições aos outros quando eles próprios estão envolvidos em questões domésticas crônicas. Essa maneira binária de pensar em 'preto e branco' ou 'mocinhos vs bandidos' não funciona na vida real. E não é de modo algum bom para construir relações de longo prazo com países soberanos", disse Zakharova.
Por sua vez, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, expressou uma posição semelhante à da Federação da Rússia.
"Apresentamos nossa posição em relação à chamada Cúpula para a Democracia em várias ocasiões [...] É um evento que descaradamente traça uma linha ideológica entre países e cria uma divisão no mundo. O evento viola o espírito da democracia e revela ainda mais que os EUA buscam a hegemonia por trás da fachada da democracia", disse Mao.
Lu Xiang, pesquisador da Academia Chinesa de Ciências Sociais, opina que o presidente dos EUA, Joe Biden, "espera usar a Cúpula para restaurar a confiança dos Estados Unidos e conter a influência da China ou, pelo menos, manter a vantagem dos slogans ideológicos em sua competição com a China".
Chang Jian, diretor do Centro de Pesquisa de Direitos Humanos da Universidade de Nankin, em Tianjin, afirmou à mídia que o governo de Biden está usando a "democracia" como
uma ferramenta estratégica.
Tal cúpula não é inclusiva, mas sim hegemônica, o que vai contra a natureza da própria democracia.