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Presidente hondurenha denuncia atos hostis cometidos em nome da democracia
Presidente hondurenha denuncia atos hostis cometidos em nome da democracia
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A presidente de Honduras, Xiomara Castro, denunciou na quarta-feira (29) os atos hostis cometidos em nome da democracia, durante uma cúpula virtual sobre o... 30.03.2023, Sputnik Brasil
2023-03-30T07:12-0300
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"Em defesa da democracia, promovem-se guerras, chantagens financeiras, bloqueios e discriminações de alguns contra bilhões de seres humanos", assinalou a presidente centro-americana. Castro lembrou que muitos de sua família e seus compatriotas pagaram o preço de lutar pela democracia com exílio e sangue, em alusão direta ao golpe de Estado contra seu marido, o ex-presidente hondurenho Manuel Zelaya, em 28 de junho de 2009. Castro explicou que o mundo atual está longe de atingir o horizonte da democracia, vista como a melhor forma de governo para elevar a condição humana a estados superiores de desenvolvimento material, cultural e espiritual. A líder acrescentou que a desigualdade e a dependência econômica, associadas à violência e à miséria crescente, em meio a um ambiente de privatizações e monopólios, criaram um mundo desigual e polarizado.A presidente concluiu com um apelo à unidade, para o qual buscou nas palavras do seu compatriota, o pensador José Cecilio del Valle (1777-1834) quando disse que "as forças que seriam inexpugnáveis unidas, enervam-se quando divididas". Cumprindo uma promessa de campanha eleitoral, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, organiza a segunda edição da chamada Cúpula para a Democracia, entre os dias 29 e 31 de março, copatrocinada pela Costa Rica, Países Baixos, Coreia do Sul e Zâmbia. Desta vez, Washington convidou nações que historicamente não estiveram próximas do país norte-americano, como o Paquistão. Outros convidados que foram excluídos da primeira chamada (2021) incluem Bósnia-Herzegovina, Gâmbia, Honduras, Costa do Marfim, Liechtenstein, Mauritânia, Moçambique e Tanzânia.
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Presidente hondurenha denuncia atos hostis cometidos em nome da democracia
A presidente de Honduras, Xiomara Castro, denunciou na quarta-feira (29) os atos hostis cometidos em nome da democracia, durante uma cúpula virtual sobre o tema convocada pelo governo dos Estados Unidos.
"Em defesa da democracia, promovem-se
guerras, chantagens financeiras, bloqueios e discriminações de alguns contra bilhões de seres humanos", assinalou a
presidente centro-americana.
Castro lembrou que muitos de sua família e seus compatriotas
pagaram o preço de lutar pela democracia com exílio e sangue, em alusão direta ao
golpe de Estado contra seu marido, o ex-presidente hondurenho Manuel Zelaya, em 28 de junho de 2009.
"Não houve um único dia dessa década [depois do golpe] em que a democracia foi invocada para a prática dos atos mais atrozes contra o povo", destacou a primeira mulher chefe do Estado hondurenho em 200 anos de vida republicana.
Castro explicou que o mundo atual está longe de atingir o horizonte da democracia, vista como a melhor forma de governo para elevar a condição humana a estados superiores de desenvolvimento material, cultural e espiritual.
"Hoje estamos trabalhando com a resistência por meios pacíficos na refundação, porque eles destruíram o pouco progresso que tínhamos feito, porque não é possível sair da escuridão sem mudar o modelo de exploração que destrói a natureza e os seres humanos, porque não há democracia sem justiça e sem bem-estar para toda a sociedade", afirmou.
A líder acrescentou que a desigualdade e a
dependência econômica, associadas à violência e à miséria crescente, em meio a um ambiente de privatizações e monopólios,
criaram um mundo desigual e polarizado.
A
presidente concluiu com um apelo à unidade, para o qual buscou nas palavras do seu compatriota, o pensador José Cecilio del Valle (1777-1834) quando disse que "as
forças que seriam inexpugnáveis unidas, enervam-se quando divididas".
Cumprindo uma promessa de campanha eleitoral, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, organiza a segunda edição da chamada Cúpula para a Democracia, entre os dias 29 e 31 de março, copatrocinada pela Costa Rica, Países Baixos, Coreia do Sul e Zâmbia.
Desta vez, Washington
convidou nações que historicamente
não estiveram próximas do país norte-americano, como o Paquistão.
Outros convidados que foram excluídos da primeira chamada (2021) incluem Bósnia-Herzegovina, Gâmbia, Honduras, Costa do Marfim, Liechtenstein, Mauritânia, Moçambique e Tanzânia.