Justiça dos EUA anuncia que pretende ficar com 1 milhão de cartuchos de munição apreendidos do Irã
16:15 31.03.2023 (atualizado: 16:35 31.03.2023)
© Foto / Marinha dos EUA/Petty Officer 3rd Class Elisha SArmas apreendidas de um navio de pesca no mar da Arábia são organizadas para inventário a bordo do destróier de mísseis guiados USS O'Kane (DDG 77), em 21 de dezembro
© Foto / Marinha dos EUA/Petty Officer 3rd Class Elisha S
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Além dos cartuchos de munição outros materiais bélicos estão na mira do governo norte-americano. No começo do mês de fevereiro, o The Wall Street Journal ventilou que os EUA pretendiam enviar armas apreendidas do Irã para Ucrânia.
Em um comunicado nesta sexta-feira (31), o Departamento de Justiça americano afirmou que o governo está tentando manter mais de um milhão de cartuchos de munição apreendidos pela Marinha dos EUA em dezembro, quando as munições estavam em trânsito do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) do Irã para militantes no Iêmen.
"Os Estados Unidos interromperam uma grande operação do IRGC para contrabandear armas de guerra para as mãos de um grupo militante no Iêmen […] o Departamento de Justiça está agora buscando a apreensão dessas armas, incluindo mais de um milhão de cartuchos de munição e milhares de fusíveis de proximidade para granadas lançadas por foguetes", disse Merrick Garlan, o procurador-geral do órgão, no comunicado citado pela Reuters.
No dia 1º de dezembro do ano passado, forças navais norte-americanas interceptaram uma traineira pesqueira que contrabandeava mais de 50 toneladas de cartuchos de munição, fusíveis e propelentes para foguetes no golfo de Omã ao longo de uma rota marítima do Irã ao Iêmen, conforme noticiado.
A ação de confisco fez parte de uma investigação maior do governo estadunidense sobre uma suposta rede iraniana de contrabando de armas que apoia a ação militar do movimento houthi no Iêmen e a suposta campanha iraniana de "atividades terroristas" em toda a região, disse o departamento.