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Programador diz ter encontrado código que expõe ligação do Twitter ao governo dos EUA

© AP Photo / Gregory BullLogotipo da rede social Twitter em um smartphone, em San Diego, Califórnia, EUA, 25 de abril de 2022
Logotipo da rede social Twitter em um smartphone, em San Diego, Califórnia, EUA, 25 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 02.04.2023
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Um programador popular analisou o código fonte do Twitter recém-publicado pela empresa. Entre outros, um dos algoritmos deve ser usado durante eleições presidenciais, para "suprimir a desinformação".
O código fonte do Twitter mostra que o governo dos EUA pode "intervir com o algoritmo" quando "necessário", revelou no sábado (1º) o popular programador Steven Tey, após analisar o código da rede social.
Tey afirmou que o Twitter identificou quatro grupos de usuários diferentes para "rastrear e comparar" com que frequência veem tweets: "power users" ("usuários avançados"), "Democrat users" ("usuários democratas"), "Republican users" ("usuários republicanos") e "Elon Musk".
Ele mostrou até mesmo existir uma classe de código chamada "GovernmentRequested", ou "solicitado pelo governo".
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Segundo Tey, o algoritmo da plataforma é afetado, entre outras coisas, pelas eleições presidenciais. O algoritmo poderia recomendar aos candidatos "suprimir a desinformação" durante os eventos eleitorais.
O programador revelou os resultados de sua análise após o Twitter ter tornado público na sexta-feira (31) público o código fonte de seu algoritmo de recomendação, uma medida previamente prometida por Elon Musk, mesmo antes de se tornar proprietário da empresa.
A suposta estreita relação entre o Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) dos EUA e a empresa de rede social foi exposta em dezembro de 2022, após o lançamento dos chamados "Twitter Files" ("arquivos do Twitter", em português), documentos internos que foram divulgados à mídia. Eles expuseram a censura da equipe da plataforma a vários tópicos, incluindo a campanha presidencial de 2020 nos EUA, na qual Donald Trump concorreu à reeleição contra Joe Biden.
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