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Casa Branca divulga relatório culpando governo Trump por retirada fracassada dos EUA do Afeganistão
Casa Branca divulga relatório culpando governo Trump por retirada fracassada dos EUA do Afeganistão
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Nesta quinta-feira (6), o governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, culpou seu antecessor, presidente Donald Trump, pela retirada mortal e caótica... 06.04.2023, Sputnik Brasil
2023-04-06T17:55-0300
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A Casa Branca divulgou publicamente um resumo de 12 páginas dos resultados das políticas dos EUA em torno do fim da guerra mais longa do país, assumindo pouca responsabilidade por suas próprias ações e afirmando que Biden foi "severamente constrangido" por decisões de Trump, de acordo com a AP News. No relatório, Biden reconhece que a evacuação de norte-americanos e aliados do Afeganistão deveria ter começado antes, mas culpa os atrasos no governo, nas Forças Armadas afegãs e nas avaliações militares e da comunidade de inteligência estadunidense.O relatório ainda critica as avaliações excessivamente otimistas da comunidade de inteligência sobre a disposição do Exército afegão de lutar e diz que Biden seguiu as recomendações dos comandantes militares para o ritmo da retirada das forças americanas.Desde a retirada dos EUA, Biden culpou o acordo de fevereiro de 2020 que Trump alcançou com o Talibã em Doha, Catar, dizendo que isso impediu os EUA de deixar o país. O acordo deu ao Talibã uma legitimidade significativa e foi acusado por analistas de minar o governo apoiado pelos Estados Unidos, que entraria em colapso tão rapidamente um ano depois.A mídia afirma que o breve documento foi elaborado pelo Conselho de Segurança Nacional, e não por uma entidade independente, com contribuições do próprio Biden. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, disse que o objetivo do relatório "não é a prestação de contas", mas sim "entender" o que aconteceu para informar decisões futuras.* organização sob sanções da ONU por atividade terrorista
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Casa Branca divulga relatório culpando governo Trump por retirada fracassada dos EUA do Afeganistão
17:55 06.04.2023 (atualizado: 06:27 07.04.2023) Nesta quinta-feira (6), o governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, culpou seu antecessor, presidente Donald Trump, pela retirada mortal e caótica das tropas americanas do Afeganistão em 2021.
A Casa Branca divulgou publicamente
um resumo de 12 páginas dos resultados das políticas dos EUA em torno do fim da guerra mais longa do país, assumindo pouca responsabilidade por suas próprias ações e afirmando que Biden foi "severamente constrangido" por decisões de Trump, de
acordo com a AP News.
No relatório, Biden reconhece que a evacuação de norte-americanos e aliados do Afeganistão deveria ter começado antes, mas culpa os atrasos no governo, nas Forças Armadas afegãs e nas avaliações militares e da comunidade de inteligência estadunidense.
"As escolhas do presidente Biden sobre como executar uma retirada do Afeganistão foram severamente limitadas pelas condições criadas por seu antecessor […] o Talibã* estava na posição militar mais forte que já havia estado desde 2001, controlando ou contestando quase metade do país", afirma o documento citado pela mídia.
O relatório ainda critica as avaliações excessivamente otimistas da comunidade de inteligência sobre a disposição do Exército afegão de lutar e diz que Biden seguiu as
recomendações dos comandantes militares para o ritmo da retirada das forças americanas.
"Agora priorizamos evacuações antecipadas quando enfrentamos uma situação de segurança degradante", disse a Casa Branca.
Desde a retirada dos EUA, Biden culpou o acordo de fevereiro de 2020 que Trump alcançou com o Talibã em Doha, Catar, dizendo que isso impediu os EUA de deixar o país. O acordo deu ao Talibã uma legitimidade significativa e foi acusado por analistas de minar o governo apoiado pelos Estados Unidos, que entraria em colapso tão rapidamente um ano depois.
A mídia afirma que o breve documento foi elaborado pelo Conselho de Segurança Nacional, e não por uma entidade independente, com contribuições do próprio Biden. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional,
John Kirby, disse que o objetivo do relatório "não é a prestação de contas", mas sim "entender" o que aconteceu
para informar decisões futuras.
* organização sob sanções da ONU por atividade terrorista
