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Mídia dos EUA cita documentos alegando que Mossad encorajou protestos em Israel, Tel Aviv nega
Mídia dos EUA cita documentos alegando que Mossad encorajou protestos em Israel, Tel Aviv nega
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O jornal norte-americano The New York Times mencionou documentos vazados pelo Pentágono como apontando para um papel ativo da agência de inteligência... 09.04.2023, Sputnik Brasil
2023-04-09T11:28-0300
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O serviço de inteligência e operações especiais de Israel, o Mossad, encorajou os funcionários da agência e os cidadãos israelenses a participar dos protestos antigovernamentais que atingiram o país em março, declarou no sábado (8) o jornal norte-americano The New York Times, citando documentos recentemente divulgados pelo Pentágono.Segundo o documento publicado, as informações foram obtidas através de inteligência de sinais. Muitos dos documentos vazados estão rotulados com ordens para serem compartilhados apenas entre as agências de inteligência dos EUA.Membros do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) dos EUA determinaram que os documentos são legítimos, mas com pelo menos um sendo alterado posteriormente.Qual foi o resultado dos protestos?Israel foi paralisado por protestos e greves em março após o governo ter revelado planos de reformar o sistema judiciário do país. As reformas propostas, que têm sido criticadas por Washington, teriam dado ao governo do premiê Benjamin Netanyahu mais controle sobre a escolha dos juízes.Após os protestos, Tel Aviv anunciou que a legislação seria adiada pelo menos até julho.No entanto, as informações incluídas nos documentos vazados têm indicações que comprovam as acusações feitas por Yair Netanyahu, filho do primeiro-ministro israelense. Ele alegou que elementos hostis dentro da comunidade de inteligência de Israel e do Departamento de Estado dos EUA estavam por trás dos protestos.Ao mesmo tempo, o governo israelense negou que o Mossad tenha influenciado os protestos, com o escritório do premiê chamando a ideia de "falseada e sem qualquer fundamento".
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Mídia dos EUA cita documentos alegando que Mossad encorajou protestos em Israel, Tel Aviv nega
O jornal norte-americano The New York Times mencionou documentos vazados pelo Pentágono como apontando para um papel ativo da agência de inteligência israelense nos protestos do país.
O serviço de inteligência e operações especiais de Israel, o Mossad, encorajou os funcionários da agência e os cidadãos israelenses a participar dos protestos antigovernamentais que atingiram o país em março,
declarou no sábado (8) o jornal norte-americano The New York Times, citando documentos recentemente divulgados pelo Pentágono.
De acordo com os documentos vazados, em 1º de março os líderes do Mossad "defenderam que funcionários do Mossad e cidadãos israelenses protestassem contra a reforma judicial proposta pelo novo governo israelense, incluindo vários apelos explícitos a ações que denunciassem o governo israelense".
Segundo o documento publicado, as informações foram obtidas através de inteligência de sinais. Muitos dos documentos vazados estão rotulados com ordens para serem compartilhados apenas entre as agências de inteligência dos EUA.
Membros do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) dos EUA determinaram que os documentos são legítimos, mas com pelo menos um sendo alterado posteriormente.
Qual foi o resultado dos protestos?
Israel foi paralisado por protestos e greves em março após o governo ter revelado planos de reformar o sistema judiciário do país. As reformas propostas, que têm sido criticadas por Washington, teriam dado ao governo do premiê Benjamin Netanyahu mais controle sobre a escolha dos juízes.
Após os protestos, Tel Aviv anunciou que a legislação seria
adiada pelo menos até julho.
No entanto, as informações incluídas nos documentos vazados têm
indicações que comprovam as acusações feitas por Yair Netanyahu, filho do primeiro-ministro israelense. Ele alegou que elementos hostis dentro da comunidade de inteligência de Israel e do
Departamento de Estado dos EUA estavam por trás dos protestos.
Ao mesmo tempo, o governo israelense negou que o Mossad tenha influenciado os protestos, com o escritório do premiê chamando a ideia de "falseada e sem qualquer fundamento".