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Inteligência do Brasil apurou passado de 4,5 mil pessoas antes de assumirem cargos no governo Lula

© Folhapress / Sérgio Lima O símbolo da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) em foto de arquivo
O símbolo da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) em foto de arquivo - Sputnik Brasil, 1920, 13.04.2023
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Nos três primeiros meses do ano, enquanto o governo Lula estava sendo estruturado, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) realizou mais de 4,5 mil pesquisas para nomeações e credenciamento de pessoas físicas para cargos públicos.
As checagens foram de comissionados em cargos considerados "simples" até a ministros e diretores de órgãos, além de servidores do segundo escalão. O pedido para as verificações teria partido da Casa Civil, de acordo com a CNN Brasil.
Servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela segurança do presidente, foram nomes verificados, além dos indicados para cargos de chefias nas polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF).
Segundo fontes da Abin ouvidas pela mídia, a agência "sempre – desde sua fundação, não importa o governo – colaborou com a Casa Civil em sua tarefa de verificar em sistemas de governo [bases de dados de processos nos tribunais estaduais, federais etc] se indicados para cargos no poder Executivo estão aptos para a nomeação. É uma etapa de segurança que sempre esteve a cargo da agência".
Sendo assim, a triagem feita pela Abin é uma pré-condição estabelecida pela administração federal para que sejam liberadas as nomeações.
Os agentes fazem um "raio X" dos indicados, apurando se eles têm, por exemplo, condenações ou dívidas. Mas cabe ao governo decidir se vetará ou não os candidatos após receber as informações da agência.
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