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Operação militar especial russa
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Le Pen: Ucrânia não pode ganhar sem o poder da OTAN, mas sua ajuda significaria 3ª Guerra Mundial

© AP Photo / Lewis JolyMarine Le Pen, líder do Reagrupamento Nacional, partido da oposição de extrema-direita, discursa em congresso do partido em Paris, em 5 de novembro de 2022
Marine Le Pen, líder do Reagrupamento Nacional, partido da oposição de extrema-direita, discursa em congresso do partido em Paris, em 5 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 13.04.2023
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Marine Le Pen, líder do partido Rassemblement National (Reagrupamento Nacional) francês, disse que a Ucrânia não pode derrotar a Rússia sem a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), e o envolvimento da aliança significaria o início de uma Terceira Guerra Mundial, escreve o El País.

"Se a Ucrânia ganhar, significará que a OTAN entrou no conflito, pois estou convencida de que a Ucrânia, sem o poder da OTAN, não pode ganhar militarmente à Rússia. E isto significa que a Terceira Guerra Mundial terá sido desencadeada", cita o artigo a política francesa.

Le Pen também se pronunciou contra as sanções energéticas da União Europeia (UE), que estão atingindo mais a Europa do que a Rússia, dizendo que as conversações de paz são urgentemente necessárias.

"Sanções? Sim, mas não no setor de energia. Sua solução? Negociar a paz. Agora", relata o jornal espanhol.

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Operação especial na Ucrânia

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Mariupol, bem como a região de Kherson, áreas de Zaporozhie perto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, a RPL e as regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia.
Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.
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