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Vírus de milhões de anos podem salvar humanos de câncer, determina estudo
Vírus de milhões de anos podem salvar humanos de câncer, determina estudo
Sputnik Brasil
Uma pesquisa de cientistas no Reino Unido chegou à conclusão que vírus presentes desde os primórdios da humanidade podem interagir com outros elementos de... 15.04.2023, Sputnik Brasil
2023-04-15T22:18-0300
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Vírus de milhões de anos preservados no DNA humano podem ajudar as pessoas a combater o câncer até hoje, sugerem pesquisadores do Instituto Francis Crick, Inglaterra, Reino Unido.Em um comunicado de imprensa emitido em 2019, o instituto concluiu que numerosas infecções com vírus que os antepassados humanos contraíram nos últimos milhões de anos deixaram um marco duradouro na composição genética da nossa espécie, com cerca de 8% do genoma humano sendo composto de DNA retroviral, e que os genes conhecidos compunham apenas 1-2%.O novo estudo publicado por pesquisadores do instituto na revista Nature sugere que pode haver uma ligação entre a resposta imunológica observada em alguns pacientes com câncer de pulmão e a "melhoria da sobrevivência" do paciente testemunhada nestes casos.A resposta imunológica em questão incluiu o fenômeno de as células B, glóbulos brancos também conhecidos como linfócitos B, se agrupando em torno de tumores, o que os cientistas acreditam ocorrer devido ao câncer reativar o antigo DNA viral, atraindo assim a atenção do sistema imunológico."O sistema imunológico é ludibriado para acreditar que as células tumorais estão infectadas e ele tenta eliminar o vírus, então é uma espécie de sistema de alarme", explicou o professor George Kassiotis, chefe do laboratório de imunologia retroviral do Instituto Francis Crick, à emissora britânica BBC.
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Vírus de milhões de anos podem salvar humanos de câncer, determina estudo
Uma pesquisa de cientistas no Reino Unido chegou à conclusão que vírus presentes desde os primórdios da humanidade podem interagir com outros elementos de forma a alertar o sistema imunológico das pessoas.
Vírus de milhões de anos preservados no DNA humano podem ajudar as pessoas a
combater o câncer até hoje, sugerem pesquisadores do Instituto Francis Crick, Inglaterra, Reino Unido.
Em um comunicado de imprensa emitido em 2019, o instituto concluiu que numerosas infecções com vírus que os antepassados humanos contraíram nos últimos milhões de anos deixaram um marco duradouro na composição genética da nossa espécie, com cerca de 8% do genoma humano sendo composto de DNA retroviral, e que os genes conhecidos compunham apenas 1-2%.
O novo estudo
publicado por pesquisadores do instituto na revista Nature sugere que pode haver uma ligação entre a resposta imunológica observada em alguns pacientes com câncer de pulmão e a
"melhoria da sobrevivência" do paciente testemunhada nestes casos.
A resposta imunológica em questão incluiu o fenômeno de
as células B, glóbulos brancos também conhecidos como linfócitos B, se agrupando em torno de tumores, o que os cientistas acreditam ocorrer devido ao câncer
reativar o antigo DNA viral, atraindo assim a atenção do sistema imunológico.
"O sistema imunológico é ludibriado para acreditar que as células tumorais estão infectadas e ele tenta eliminar o vírus, então é uma espécie de sistema de alarme",
explicou o professor George Kassiotis, chefe do laboratório de imunologia retroviral do Instituto Francis Crick, à emissora britânica BBC.