Desvendado mistério das manchas no Codex Atlanticus de Leonardo da Vinci (FOTOS)
© iStock.com / JanakaMaharageDharmasenaArte de Leonardo da Vinci
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Um estudo revelou que mercúrio e enxofre provocaram as manchas em um documento publicado pela primeira vez em 1475 por Leonardo da Vinci, o Codex Atlanticus.
O Codex Atlanticus tem 12 volumes que contêm 1.119 folhas. As pequenas manchas foram notadas em cerca de 210 páginas, originando os estudos para compreender o que estava acontecendo.
CC BY 4.0 / Dr. Vito Milo/Scientific Reports (foto editada) / O Codex Atlanticus tem 12 volumes que contêm 1.119 folhas. As pequenas manchas foram notadas em cerca de 210 páginas, originando os estudos para compreender o que estava acontecendo
O Codex Atlanticus tem 12 volumes que contêm 1.119 folhas. As pequenas manchas foram notadas em cerca de 210 páginas, originando os estudos para compreender o que estava acontecendo
Os pesquisadores do Politécnico de Milão, liderados por Lucia Toniolo, começaram os trabalhos em 2021, realizando uma série de análises que apontaram a presença de nanopartículas não orgânicas, compostas por mercúrio e enxofre, entre as fibras de celulose do papel do paspatur.
De acordo com os especialistas, a presença de mercúrio pode estar ligada a junção de um sal antivegetativo no interior da mistura da cola usada na restauração de Grottaferrata, sendo usado para evitar ações microbiológicas.
CC BY 4.0 / Lucia Toniolo/Scientific Reports (imagem editada) / Manchas no Codex Atlanticus , de Leonardo da Vinci
Manchas no Codex Atlanticus , de Leonardo da Vinci
O uso do enxofre, por sua vez, pode estar associado à poluição atmosférica da cidade de Milão, ou aditivos usados na mesma cola que, com o passar do tempo, podem ter provocado uma reação com os sais de mercúrio.