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Após apelo de Rodrigo Pacheco, Campos Neto diz que Banco Central tem 'timing' diferente da política
Após apelo de Rodrigo Pacheco, Campos Neto diz que Banco Central tem 'timing' diferente da política
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Desde o começo da nova gestão que uma verdadeira quebra de braço acontece entre governo federal e Banco Central sobre a taxa de juros no Brasil. Segundo chefe... 21.04.2023, Sputnik Brasil
2023-04-21T11:48-0300
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Nesta sexta-feira (21), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em meio à pressão do governo federal e do Congresso para que a taxa de juros baixe, disse que o tempo técnico do banco é diferente do "tempo político".A taxa de juros do Brasil está em 13,75%, e, até o momento, é a maior taxa de juros do mundo. Campos Neto também defendeu que o país tem uma meta de inflação compatível com a de outros países emergentes.As afirmações do presidente acontecem um dia depois que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pediu publicamente a Campos que reduza a taxa justificando que esse é um assunto que "uni a todos" pela sua urgência, e que de sua parte estava ali fazendo "uma súplica pelo Senado".O chefe do BC também comentou a autonomia da instituição financeira, reafirmando sua importância e pontuando que ela não está em risco.
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banco central do brasil, inflação, juros, política, rodrigo pacheco, economia
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Após apelo de Rodrigo Pacheco, Campos Neto diz que Banco Central tem 'timing' diferente da política
11:48 21.04.2023 (atualizado: 11:58 21.04.2023) Desde o começo da nova gestão que uma verdadeira quebra de braço acontece entre governo federal e Banco Central sobre a taxa de juros no Brasil. Segundo chefe da instituição, a independência do organismo faz "decisões serem técnicas".
Nesta sexta-feira (21), o presidente do Banco Central,
Roberto Campos Neto, em meio à pressão do governo federal e do Congresso para que a taxa de juros baixe, disse que o
tempo técnico do banco é diferente do "
tempo político".
"O timing técnico é diferente do timing político. Por isso que a autonomia é importante, para dar à sociedade a garantia que a gente tem funcionários técnicos tomando decisões técnicas", afirmou o chefe do BC citado pelo UOL Economia.
A taxa de juros do Brasil está em 13,75%, e, até o momento, é a maior taxa de juros do mundo. Campos Neto também defendeu que o país tem uma meta de inflação compatível com a de outros países emergentes.
"A inflação desancorada faz com que o custo de desinflação seja muito mais alto e muito mais duradouro", disse.
As afirmações do presidente acontecem um dia depois que o presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco, pediu publicamente a Campos que reduza a taxa justificando que esse é um assunto
que "uni a todos" pela sua urgência, e que de sua parte estava ali fazendo "
uma súplica pelo Senado".
O chefe do BC também comentou a autonomia da instituição financeira, reafirmando sua importância e pontuando que ela não está em risco.