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Coreia do Norte explica por que não abrirá mão de suas armas nucleares
Coreia do Norte explica por que não abrirá mão de suas armas nucleares
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A ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte indicou razões pelas quais Pyongyang não abdicará de seu arsenal nuclear, citando a política dos EUA e de... 21.04.2023, Sputnik Brasil
2023-04-21T13:27-0300
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A posição da Coreia do Norte como potência nuclear global é definitiva e irreversível, não precisa de reconhecimento internacional, declarou na sexta-feira (21) Choe Son-hui, ministra das Relações Exteriores do país asiático.Na terça-feira (18) os ministros das Relações Exteriores do G7 emitiram uma declaração conjunta após a reunião em Tóquio, na qual condenaram os lançamentos de mísseis balísticos norte-coreanos e defenderam uma desnuclearização norte-coreana "completa, verificável e irreversível".Choe Son-hui qualificou a declaração de ingerência nos assuntos internos da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e uma violação de sua soberania. Ela disse que o G7 não representa a comunidade internacional e é um "instrumento político" para manter a hegemonia dos EUA, não tendo autoridade ou direito de se intrometer nos direitos soberanos da Coreia do Norte.A chanceler lembrou aos países do G7 que Pyongyang se retirou do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) há 20 anos e, por isso, não tem nenhuma obrigação perante o tratado.A alta responsável apontou as manobras militares "insanas e provocatórias" dos EUA e de seus aliados como razão para a Coreia do Norte continuar suas medidas até a ameaça dos EUA e de seus "satélites" ser completamente eliminada. Segundo ela, as armas nucleares são apenas "para se proteger da ameaça dos EUA, não para ganhar o reconhecimento de ninguém".Ela acrescentou que não é a Coreia do Norte que tem que mudar, mas os EUA, com sua visão "arcaica" de que somente eles podem possuir armas nucleares, e que Washington terá agora que entender que somente "uma completa inversão de sua política hostil em relação à RPDC garantirá sua segurança"."Para esclarecer, não estamos nem um pouco interessados nos assuntos dos países do G7, mas se eles tentarem infringir a soberania e os interesses centrais da RPDC de qualquer forma, não permitiremos isso e retaliaremos impiedosamente", sublinhou Choi Song-hee.
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Coreia do Norte explica por que não abrirá mão de suas armas nucleares
A ministra das Relações Exteriores da Coreia do Norte indicou razões pelas quais Pyongyang não abdicará de seu arsenal nuclear, citando a política dos EUA e de seus "satélites".
A posição da Coreia do Norte como potência nuclear global é definitiva e irreversível, não precisa de reconhecimento internacional, declarou na sexta-feira (21) Choe Son-hui, ministra das Relações Exteriores do país asiático.
Na terça-feira (18) os ministros das Relações Exteriores do G7 emitiram uma declaração conjunta após a reunião em Tóquio, na qual condenaram os lançamentos de mísseis balísticos norte-coreanos e defenderam
uma desnuclearização norte-coreana "completa, verificável e irreversível".
Choe Son-hui qualificou a declaração de ingerência nos assuntos internos da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e uma violação de sua soberania. Ela disse que o G7 não representa a comunidade internacional e é um
"instrumento político" para manter a hegemonia dos EUA,
não tendo autoridade ou direito de se intrometer nos direitos soberanos da Coreia do Norte.
A chanceler lembrou aos países do G7 que Pyongyang se retirou do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) há 20 anos e, por isso, não tem nenhuma obrigação perante o tratado.
A alta responsável apontou as manobras militares "insanas e provocatórias" dos EUA e de seus aliados como razão para a Coreia do Norte continuar suas medidas até a ameaça dos EUA e de seus "satélites" ser completamente eliminada. Segundo ela, as armas nucleares são apenas "para se proteger da ameaça dos EUA, não para ganhar o reconhecimento de ninguém".
"A posição da RPDC como potência nuclear mundial é definitiva e irreversível [...] O status da RPDC como detentora de armas nucleares não é para o reconhecimento de ninguém, mas é alcançado com a existência de forças práticas de dissuasão nuclear, e está consagrado como lei estatal sob a Lei sobre Política do Estado para as Forças Armadas Nucleares, adotada pela vontade comum de todo o povo coreano", assinalou a diplomata.
Ela acrescentou que não é a Coreia do Norte que tem que mudar, mas os EUA, com sua visão "arcaica" de que somente eles podem possuir armas nucleares, e que Washington terá agora que entender que somente "uma completa inversão de
sua política hostil em relação à RPDC garantirá sua segurança".
"Para esclarecer, não estamos nem um pouco interessados nos assuntos dos países do G7, mas se eles tentarem infringir a soberania e os interesses centrais da RPDC de qualquer forma, não permitiremos isso e retaliaremos impiedosamente", sublinhou Choi Song-hee.