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Bombardeiros da China sobrevoaram ilhas japonesas meridionais, segundo Defesa do Japão

© Foto / China Military OnlineUm bombardeiro H-6K da Força Aérea do Exército Popular de Libertação Popular da China (ELP) participa de exercícios militares perto de Taiwan, 3 de agosto de 2022
Um bombardeiro H-6K da Força Aérea do Exército Popular de Libertação Popular da China (ELP) participa de exercícios militares perto de Taiwan, 3 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.04.2023
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O Ministério da Defesa do Japão relatou um incidente com aviões de guerra da China, apesar de dizer não ter havido violação de seu espaço aéreo.
Dois bombardeiros chineses Xian H-6 sobrevoaram por dois dias seguidos as ilhas meridionais japonesas de Okinawa e Miyako, disse no sábado (22) o Ministério da Defesa japonês.
Na quinta-feira (20) bombardeiros Xian H-6 voaram do mar da China Oriental em direção ao oceano Pacífico sobre Okinawa e Miyako, antes de retornaram à China, declarou o ministério, acrescentando que foi detectada uma manobra similar pelos dois aviões na sexta-feira (21).
De acordo com o ministério, não houve violações do espaço aéreo japonês, mas os aviões do país asiático levantaram voo para responder a uma possível situação de emergência.
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As relações atuais entre a China e o Japão são complicadas por uma série de questões controversas, incluindo Taiwan, a disputa territorial sobre as ilhas Senkaku ou Diaoyu, as estreitas relações de Tóquio com os EUA e outras. Em particular, no principal documento de defesa, adotado em meados de dezembro de 2022, o Japão sublinhou a importância da "paz e estabilidade do estreito de Taiwan" e falou de capacidades de ataques de retaliação, sugerindo a possibilidade de atacar bases inimigas.
Em março o Estado-Maior Conjunto japonês avistou dois destróieres de mísseis chineses navegando em direção ao mar do Japão (também conhecido como mar do Leste) durante exercícios navais conjuntos realizados pelo Japão, os EUA e a Coreia do Sul.
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