https://noticiabrasil.net.br/20230425/australia-divulga-estrategia-militar-do-indo-pacifico-para-ficar-mais-autossuficiente-28572709.html
Austrália divulga estratégia militar do Indo-Pacífico para ficar 'mais autossuficiente'
Austrália divulga estratégia militar do Indo-Pacífico para ficar 'mais autossuficiente'
Sputnik Brasil
Camberra preparou um documento para dirigir a política de defesa em torno do país oceânico nos próximos anos, e que inclui maior cooperação com Washington. 25.04.2023, Sputnik Brasil
2023-04-25T02:03-0300
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O governo da Austrália divulgou a versão pública da nova Revisão Estratégica de Defesa (DSR, na sigla em inglês) do país, que, segundo Camberra, "estabelece a agenda para uma reforma ambiciosa, mas necessária" da "postura e estrutura" das Forças Armadas do país.O documento delineou pelo menos seis "áreas prioritárias para ação imediata", incluindo o desenvolvimento da capacidade de submarinos de propulsão nuclear da Austrália e da capacidade de ataque de longo alcance, acelerando a integração de novas tecnologias nas Forças Armadas, a retenção e o recrutamento de trabalhadores de defesa, além de melhorar a cooperação estratégica entre Camberra e seus principais parceiros no Indo-Pacífico.A DSR defende uma rápida transformação da Força de Defesa Australiana (ADF, na sigla em inglês), que permitiria aos militares nacionais atacar alvos a mais de 500 km de distância, em comparação com o alcance atual de 40 km. Além de defender a Austrália e a região imediata, a ADF deveria "impedir, por meio da negação, qualquer tentativa do adversário de projetar poder contra a Austrália por meio dos nossos acessos ao norte".A nova política também não vê mais os EUA como o "líder unipolar do Indo-Pacífico", acrescentando que a intensa competição entre os EUA e a China estava definindo a região cada vez mais, e que essa competição trazia "potencial para conflito". Segundo o documento, Camberra deve trabalhar mais estreitamente com Washington, mas ao mesmo tempo "evitar o nível mais alto de risco estratégico que enfrentamos atualmente como nação: a perspectiva de um grande conflito na região".Anthony Albanese, primeiro-ministro do país, elogiou o documento como "o trabalho mais significativo que foi feito desde a Segunda Guerra Mundial"."Isso demonstra um mundo em que os desafios à nossa segurança nacional estão sempre evoluindo. Não podemos nos apoiar em suposições antigas. Devemos fortalecer nossa segurança buscando moldar o futuro em vez de esperar que o futuro nos molde", disse ele aos repórteres.De acordo com o alto responsável, a implementação do DSR ajudará a Austrália a se tornar "mais autossuficiente, mais preparada e mais segura nos próximos anos".
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Austrália divulga estratégia militar do Indo-Pacífico para ficar 'mais autossuficiente'
Camberra preparou um documento para dirigir a política de defesa em torno do país oceânico nos próximos anos, e que inclui maior cooperação com Washington.
O governo da Austrália
divulgou a versão pública da nova Revisão Estratégica de Defesa (DSR, na sigla em inglês) do país, que, segundo Camberra, "estabelece a agenda para uma reforma ambiciosa, mas necessária" da "postura e estrutura" das Forças Armadas do país.
O documento delineou pelo menos seis "áreas prioritárias para ação imediata", incluindo o
desenvolvimento da capacidade de submarinos de propulsão nuclear da Austrália e da capacidade de ataque de longo alcance, acelerando a integração de novas tecnologias nas Forças Armadas, a
retenção e o recrutamento de trabalhadores de defesa, além de melhorar a cooperação estratégica entre Camberra e seus principais parceiros no Indo-Pacífico.
A DSR defende uma rápida transformação da Força de Defesa Australiana (ADF, na sigla em inglês), que permitiria aos militares nacionais atacar alvos a mais de 500 km de distância, em comparação com o alcance atual de 40 km. Além de defender a Austrália e a região imediata, a ADF deveria "impedir, por meio da negação, qualquer tentativa do adversário de projetar poder contra a Austrália por meio dos nossos acessos ao norte".
A nova política também não vê mais os EUA como o "líder unipolar do Indo-Pacífico", acrescentando que a intensa competição entre os EUA e a China estava
definindo a região cada vez mais, e que essa competição trazia "potencial para conflito". Segundo o documento, Camberra deve trabalhar mais estreitamente com Washington, mas ao mesmo tempo "evitar o nível mais alto de risco estratégico que enfrentamos atualmente como nação: a perspectiva de um grande conflito na região".
Anthony Albanese, primeiro-ministro do país, elogiou o documento como "o trabalho mais significativo que foi feito desde a Segunda Guerra Mundial".
"Isso demonstra um mundo em que os desafios à nossa segurança nacional estão sempre evoluindo. Não podemos nos apoiar em suposições antigas. Devemos
fortalecer nossa segurança buscando moldar o futuro em vez de esperar que o futuro nos molde", disse ele aos repórteres.
De acordo com o alto responsável, a implementação do DSR ajudará a Austrália a se tornar "mais autossuficiente, mais preparada e mais segura nos próximos anos".